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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

MEAT SHOP - PROGRAMAÇÃO

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Encabezado Meat Shop Grill Reservas
Sexta-feira: Sugestão da Beth
 
Sábado: Música ao Vivo Ginny Klie
Sito Lozzi 
Música ambiente 

Assado de Tiras 

Acompanhamentos +
Taça de Vinho Heredad
R$ 45,00
 

Noite de Jazz & Blues 21 horas
Show com a cantora norte americanaGinny Klie acompanhada por Sito
Lozzi 
no piano e Gil Silveira na
bateria.
Couvert Artístico R$ 12,00


Sextas e Sábados após o jantar: se lhe convier em função da lei seca, seu carro poderá ficar guardado em nosso estacionamento fechado e você poderá retornar a sua casa em taxi executivo.

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SC-401, 10.954, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil | Tel (+55) 48-3234-9548

Web: http://www.MeatShop.com.br | Email: contato@meatshop.com.br
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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Judiciário é tão corrupto quanto outros poderes

IMAGEM POSITIVA

Pesquisas de opinião feitas após as manifestações que aconteceram no país em junho mostram que entre os três poderes, a população confia mais no Poder Judiciário. De acordo com pesquisa feita em julho, a confiança no Judiciário era de 50%, enquanto no Legislativo é de 25%.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o sociólogo Aldo Fornazieri, diretor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, alerta, porém, que a situação é meramente circunstancial. "O Judiciário é tão corrupto e ineficiente quanto o Legislativo e o Executivo", diz ele.
Para Fornazieri, um dos principais motivos para esta imagem positiva momentânea é o julgamento do mensalão. Outro fato considerado por Fornazieri é o destaque da mídia. Para ele, os escândalos do Judiciário não recebem tanto destaque quanto os dos outros poderes.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
A que atribui a ausência de ataques ao Judiciário nas manifestações de junho?No momento dos protestos, o Judiciário, especialmente o Supremo Tribunal Federal, estava com um superávit de imagem positiva. Ainda havia um recall positivo em torno do julgamento do mensalão, o que tornava esse poder, naquele momento, a instituição de maior credibilidade.
Por que frisou 'naquele momento'?Porque o Judiciário é tão corrupto quanto os outros dois poderes, o Legislativo e o Executivo. Recorrentemente surgem denúncias e escândalos nesta área. Envolvem muitas vezes a compra e a venda de sentenças. Se pegar o caso específico do Tribunal de Justiça de São Paulo verá que está envolvido com denúncias fortes, divulgadas na semana passada, sobre o pagamento de benesses indevidas, com o desvio de milhões de reais. Por outro lado, as tentativas de fiscalização do Conselho Nacional de Justiça enfrentaram forte resistência em São Paulo. Não há, portanto, a menor dúvida de que o Judiciário se equipara aos demais poderes em termos de corrupção.
Existiria algum outro motivo, além do mensalão, para o Judiciário ter sido poupado nos protestos?Eu citaria mais duas razões. A primeira é que os escândalos do Judiciário não têm tanto destaque na mídia quanto os do Legislativo e do Executivo. Eles aparecem menos. A segunda é que o cidadão, de maneira geral, tem uma relação mais direta com o Legislativo e o Executivo — até porque é ele, cidadão, quem elege os representantes nesses poderes. No Judiciário, com exceção dos ministros do Supremo, as figuras são menos conhecidas. Se você citar os nomes dos juízes do Tribunal de Justiça de São Paulo, pouquíssimas pessoas vão identificá-los. A relação entre o Judiciário e os cidadãos, portanto, é mais difusa, o que atenua a fiscalização sobre esse poder.
Há menos percepção na sociedade sobre as falhas do Judiciário?Sim. Além de tão corrupto quanto os outros poderes, o Judiciário é extremamente deficiente. Quanto demora o julgamento de um caso na Justiça? Pode demorar décadas. Já foram feitas tentativas, nos últimos quinze anos, de reforma dessa estrutura, mas os problemas continuam. O déficit de eficiência permanece.
O senhor inclui o Supremo nessa análise sobre deficiências?Como já disse, o Supremo atravessou os protestos com a imagem razoavelmente boa, em função do mensalão. Logo em seguida, porém, começaram a surgir denúncias sobre uso indevido de equipamentos públicos por parte do próprio Joaquim Barbosa e de outros ministros. Nesse caso também a mídia não deu muita ênfase.
Revista Consultor Jurídico, 29 de julho de 2013

Cientistas dizem estar perto de criar exame de sangue para Alzheimer


James Gallagher

Repórter de Ciência e Saúde da BBC News


Fragmentos de código genético parecem diferentes no sangue de pacientes com Alzheimer

Cientistas alemães afirmam que acreditam estar próximos de criar um novo exame de sangue para diagnosticar o mal de Alzheimer.

Ainda não há um exame definitivo para a doença, e os médicos atualmente contam apenas com testes de cognição e exames de imagens do cérebro para identificar o problema.

Um dos grandes desafios relacionados à doença é identicar novas formas de conseguir um diagnóstico precoce.

Com isso, espera-se que, no futuro, talvez até anos antes dos primeiros sintomas, os tratamentos possam começar antes que grandes partes do cérebro sejam comprometidas. Mas, para isso, novos exames serão necessários.

A nova técnica, divulgada na revista especializada Genome Biology, apontou diferenças nos minúsculos fragmentos de material genético flutuando no sangue que poderiam ser usados para identificar pacientes com a doença.

Até o momento, apenas 202 pessoas passaram por este exame, mas a precisão neste grupo foi de 93%.
Níveis diferentes

A equipe da Universidade de Saarland, na Alemanha, analisou 140 microRNAs ̶ fragmentos de código genético ̶ em pacientes com Alzheimer e em pessoas saudáveis.

Eles encontraram 12 microRNAs no sangue que estavam presentes em níveis diferentes nas pessoas que tinham Alzheimer. Estas amostras se transformaram na base do exame.

Os primeiros testes do exame mostraram que ele "conseguiu diferenciar com grande precisão de diagnóstico os pacientes com Alzheimer e as pessoas saudáveis".

No entanto, mais pesquisas são necessárias para melhorar a precisão do exame e verificar se é possível usá-lo em hospitais.

Eric Karran, da organização de caridade britânica especializada em Alzheimer, a Alzheimer Research UK, afirmou que o novo exame dos cientistas alemães pode representar uma nova abordagem para estudar as mudanças no sangue de pacientes com a doença e também indica que o microRNA tenha influência nos quadros de Alzheimer.

No entanto, para Karran, ainda serão necessários alguns anos para se chegar ao ponto de diagnosticar a doença com um simples exame de sangue.

"Um exame de sangue para ajudar a detectar o Alzheimer pode ser uma adição útil ao arsenal de diagnóstico de um médico, mas este exame deve ser muito bem corroborado antes de ser considerado para o uso."

"Precisamos ver se essas descobertas são confirmadas em amostras maiores, e é preciso mais trabalho para melhorar a habilidade do exame de diferenciar Alzheimer de outras doenças neurológicas", acrescentou.

Juízes resistem a norma que restringe patrocínio a eventos


FREDERICO VASCONCELOS
DE SÃO PAULO

Crítico da participação de juízes em eventos patrocinados por empresas em hotéis luxuosos, o corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, foi chamado recentemente por magistrados de Pernambuco para fazer uma palestra sobre o tema. Local escolhido: um resort na ilha de Fernando de Noronha.

Falcão recebeu o convite como se fosse uma provocação e pediu que o encontro, marcado para um fim de semana de maio, fosse realizado em local mais adequado a um congresso jurídico. O evento foi transferido então para um hotel no Recife, mas o corregedor não compareceu.

O episódio foi narrado pelo próprio Falcão ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, como exemplo da resistência imposta pelos juízes diante das tentativas do Conselho Nacional de Justiça de controlar a realização desses eventos.

Mello é relator de dois mandados de segurança impetrados por associações de magistrados que querem derrubar a Resolução nº 170 do CNJ. Aprovada em fevereiro, a resolução impõe limites às contribuições das empresas às associações e restringe a participação de juízes em eventos com financiamento privado.

As associações alegam que a norma viola os direitos de seus associados à liberdade de atividade intelectual e científica, e ofende a liberdade de associação sem interferência estatal. Não há data prevista para o julgamento dos dois mandados pelo STF.

TEMPO LIVRE

Antes de cancelar o evento de Fernando de Noronha, a Escola Superior da Magistratura de Pernambuco havia feito reservas para 60 pessoas no Dolphin Hotel -que cobra diárias de até R$ 1.200 - e mais duas pousadas da ilha.

O programa do encontro, para o qual foram convidados juízes de vários Estados, previa reuniões de trabalho apenas entre 16h e 19h, deixando os participantes livres para fazer o que quisessem na ilha no restante dos dias.

A Folha apurou que o gerente de uma agência de um banco oficial no Recife foi consultado sobre a possibilidade de contribuir com R$ 100 mil para o evento. A instituição recusou o pedido.

Falcão também apresentou a Celso de Mello documento que sugere a presença de juízes no Festival Folclórico de Parintins, realizado em junho no Amazonas, a convite do governo estadual, que teria oferecido lugar em camarotes exclusivos e o pagamento de despesas com hospedagem, transporte e alimentação.

Em abril, a Associação dos Magistrados Brasileiros promoveu em São Paulo a sexta edição dos Jogos Nacionais da Magistratura, com patrocínio da operadora de planos de saúde Qualicorp, que ofereceu carros e aparelhos eletrônicos como brindes em eventos anteriores de juízes.

As associações que foram ao STF contra a resolução do CNJ queriam uma liminar para suspender os efeitos da norma, mas o ministro Celso de Mello rejeitou o pedido.

Em sua decisão, o ministro considerou inaceitável a "transgressão a uma expressa vedação constitucional que não permite, qualquer que seja o pretexto, a percepção, direta ou indireta, de vantagens ou de benefícios inapropriados", e recomendou vigilância sobre os juízes.
Editoria de Arte/Folhapress 

Até 73% dos erros cometidos em hospitais no país são evitáveis

CLÁUDIA COLLUCCI

DE SÃO PAULO

Até 73% dos erros que acontecem dentro de hospitais brasileiros, como medicações trocadas ou operação de membros errados, poderiam ser evitados.
É o que apontam estudos da Fiocruz apresentados no QualiHosp (congresso de qualidade em serviços de saúde) e que ajudaram o Ministério da Saúde a criar novas normas de segurança hospitalar que passam a valer a partir de 2014.
As pesquisas, feitas em dois hospitais públicos do Rio, encontraram uma incidência média de 8,4% de eventos adversos, semelhante aos índices internacionais.
No Brasil, no entanto, é alto o índice de problemas evitáveis: de 66,7% a 73%. Em outros países, a incidência variou de 27% (França) a 51% (Austrália).
Editoria de Arte/Folhapress
Em números absolutos, isso significa que, em 2008, dos 11,1 milhões de internados no SUS, 563 mil foram vítimas de erros evitáveis.
Para Walter Mendes, pesquisador da Fiocruz e consultor do comitê do programa de segurança do paciente, embora haja limitações metodológicas ao extrapolar os resultados para o resto do país, os estudos indicam a magnitude do problema.
"É um quadro barra pesada. Nos países desenvolvidos, existem políticas de segurança bem consolidadas. Aqui estamos acordando com um pouco de atraso", diz ele.
Segundo Mendes, a política de segurança do paciente não pode ser vista em separado do "imenso caos" que vive a maioria dos hospitais.
"A questão é adotar mecanismos impeçam que o erro chegue ao doente", afirma.
A morte da menina Stephanie Teixeira, 12, que no ano passado recebeu vaselina em vez de soro nas veias, é um exemplo de erro evitável. Os frascos eram idênticos, e os nomes dos produtos estavam em etiqueta de mesma cor.
Para Angela Maria da Paz, gerente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), esses casos acontecem porque as instituições não seguem protocolos. "Existem ferramentas capazes de prevenir esse tipo de erro."
No Brasil, diz ela, os eventos adversos são subnotificados e, em geral, só se tornam visíveis quando viram caso de polícia. "Existe a cultura do castigo, as pessoas escondem, têm medo. O erro deve ser aproveitado como aprendizado, não para punição."
Para o professor Jesús María Aranaz Andrés, chefe do serviço de medicina preventiva do hospital Sant Joan d'Alacant (Espanha), a reparação do erro pode ser resolvida de várias formas, como pela compreensão e correção ou por indenização.
"Só não pode haver culpabilização porque isso leva à ocultação. Se escondermos a cabeça na areia feito avestruz, não vamos aprender."
O pesquisador Paulo Santos Sousa, professor da Universidade Nova de Lisboa (Portugal), diz que as mudanças devem ser de cultura.
"Bactéria não tem asas. Ela passa de paciente para paciente porque alguém a carregou nas mãos. Sempre se soube que lavar as mãos é importante, mas continua sendo um desafio."
Segundo Angela Paz, da Anvisa, a agência construirá uma ferramenta eletrônica para monitorar os eventos adversos e agir na prevenção.
Um dos pontos da política, segundo ela, é uma negociação com o Ministério da Educação para que as faculdades de medicina coloquem em seus currículos o tema de segurança do paciente.
Outra ideia é disseminar essas informações ao paciente para que ele se torne atuante no processo, e não um mero espectador.

Fonte: FOLHA DE SP

domingo, 28 de julho de 2013

Grupo pró-aborto invade e destrói igreja


Manifestação no Chile acabou em confusão

por Jarbas Aragão


 


Um grupo chileno de defensores do aborto fizeram um protesto nas ruas da capital Santiago dia 25. Era o dia de comemoração de seu santo padroeiro, São Tiago Apóstolo e por isso havia muita gente na missa noturna da Catedral Metropolitana de Santiago.

Centenas de abortistas carregaram faixas e cartazes pelas ruas exigindo o aborto “seguro, livre e gratuito” no Chile. Tudo pacificamente até chegarem em frente ao templo. Pouco tempo depois, invadiram o local no momento em que o arcebispo Dom Ricardo Ezzatti, celebrava a Eucaristia.

Munidos de latas de spray e pedaços de pau, eles destruíram os confessionários, picharam altares e imagens sacras com palavrões e frases de protesto. A polícia demorou a chegar ao local e os manifestantes acabaram sendo expulsos pelos fieis, sem antes virarem os bancos da igreja como uma espécie de barricada durante vários minutos. Alguns desses bancos foram levados para fora durante a fuga dos abortistas.

No Chile, grupos de mesma orientação já causaram perturbação e tentaram entrar em outras igrejas. As autoridades não se pronunciaram se pretendem fazer algo a respeito ou coibir esse tipo de manifestação que tem um viés político. O Senado chileno rejeitou no ano passado três projetos de lei que iriam estabelecer a proibição absoluta do aborto, permitida no país em alguns casos.

Sebastião Piñera, presidente do Chile, apenas emitiu uma nota condenando o que chamou de “atentado covarde” que além da catedral, também danificou o conhecido “monumento aos 77 heróis da Concepção”, ali perto.

A igreja católica fez dois boletins de ocorrência e queixas distintas contra os vândalos, mas apenas duas pessoas foram identificadas e presas na sexta-feira. Natália Flores, secretária-executiva da “Género y Equidad”, uma das organizações que promoveram a marcha “Eu aborto o 25 de julho”, disse que não compactua com a violência, mas afirmou entender porque pessoas que sempre se sentiram “discriminadas” e “oprimidas” pela Igreja católica desejem manifestar sua ira.
Com informações de Huffington Post, VIA GOSPEL PRIME.

Ministra italiana negra diz que está cansada de insultos e ofensas


Da Agência Lusa


Roma – A ministra da Integração italiana, Cecile Kyenge, atingida por bananas na última sexta-feira (26), disse que, às vezes, se sente “cansada” dos insultos e ofensas de que tem sido alvo por ser negra, mas assegurou que os ataques não a farão desistir de sua missão.

Na sexta-feira, durante um comício do Partido Democrático, Cecile Kyenge foi alvo de bananas arremessadas em sua direção, o que provocou uma nova onda de indignação na Itália.

De origem congolesa, a primeira negra nomeada ministra na Itália, Cecile Kyenge reconheceu, em entrevista ao jornal italiano La República, sentir preocupação pelas duas filhas, de 20 e 17 anos. A ministra disse pensar também em outras minorias e nos imigrantes que, ao contrário dela, não têm garantias de segurança, e sofrem ataques em Itália.

“Não posso esconder que às vezes me sinto cansada da repetição de insultos tão graves. Não os esperava tão fortes, mas não me detenho, nem me concentro” a pensar neles, disse Cecile. “Tento olhar para frente, pensar sobre as dificuldades que temos de suportar nesses eventos e sobre as melhores respostas que os políticos e a sociedade podem dar”, acrescentou.

A ministra defende que a Itália comece “um processo de reflexão” sobre o racismo. “Em outros países europeus, como a Suécia, há ministros negros, mas não acontece com eles o que está acontecendo comigo na Itália. Não podia imaginar reações tão violentas”, lamentou.

Cecile Kyenge garante que os ataques e os insultos ocorrem também na classe política, reiterando que a Itália têm “um longo caminho a percorrer" quando se trata de avaliar a contribuição cultural que a imigração pode dar ao país.

“As reações aos insultos, que vejo no país, acabam por unir a Itália ‘boa’ e, quem sabe, ajudar a despertar muitas consciências, que durante anos estiveram um pouco adormecidas”, avaliou.

Esse foi mais um caso de racismo que envolveu a ministra, cidadã italiana nascida na República Democrática do Congo, depois de, no início do mês, um membro do partido Liga do Norte, que é contra a imigração, ter comparado a ministra a um orangotango. Cecile reagiu ao ataque com bananas dizendo que o mesmo foi “um desperdício de comida”.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

quarta-feira, 24 de julho de 2013

CORREIO RECEBIDO DO BETO LAUS





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Caro Confrade:

Neste mês de Julho NÃO realizaremos o nosso “Almoço das Estrelas”, devido as reformas no Salão Crystal do Lira Tênis Clube.
Reservamos a data de 02 de agosto para realizar o evento e,  no final de agosto, início de setembro, faremos uma festa “itinerante”, na cidade de Blumenau, com “coletchivo abastecido”, etc.
Aguarde, pois, novo contato!
Até lá e forte abraço do
Comendador-Mor
(Máximo & Soberano)

MEAT SHOP - PROGRAMAÇÃO

Encabezado Meat Shop Grill - Reservas
Sábado 27 de Julho: Show com Jazz Quartet Interplay, participação especial dos músicos Franceses Christian Brenner e Lukas Chester Harlam
O quarteto é composto por Arnau de Melo no baixo acústico, Paulo Steil na bateria e a participação especial dos músicos franceses Christian Brenner no piano e Lukas Chester Harlam na guitarra.
Este trabalho é o resultado de um intercâmbio entre renomados músicos de duas cidades maravilhosas, Florianópolis e Paris!
Venha conferir este belíssimo espetáculo! Única apresentação!

Couvert artístico: R$12,00
Sextas e Sábados após o jantar: se lhe convier em função da lei seca, seu carro poderá ficar guardado em nosso estacionamento fechado e você poderá retornar a sua casa em taxi executivo.
Garanta já sua reserva! (48) 3234 - 9548 (48) 9616 - 4584 (TIM) 9971 - 8299
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Sexta-Feira 26 de Julho 20:30 hs. Jantar Harmonizado
Meat Shop Grill e Guatambú Estância do Vinho convidam para o JANTAR HARMONIZADO
Vinhos Guatambu - Harmonizacao
JANTAR HARMONIZADO
Sexta-feira 26 de julho 20:30 hs. 

Apresentação dos Vinhos – Sommelier João Lombardo
Música ao Vivo com o Bandoneonista Argentino Pablo Greco 
CARDAPIO

BOAS VINDAS

> Brochetes de Filé Mignon de Cordeiro
Espumante Poesia do Pampa Brut
JANTAR
> Espinhaço de cordeiro com aipim (Carré)
> Costela de panela
> Batatas rústicas
> Arroz de Carreteiro (Charque)
> Mogango caramelado
> Feijão Mexido
> Saladas Verdes
VINHOS
> Rastros do Pampa Merlot
> Rastros do Pampa Cabernet Sauvignon
Medalha de Prata CONCURSO BRUXELAS BRASIL 2013
> Rastros do Pampa Tannat (lançamento)
- Medalha de Ouro CONCURSO BRUXELAS BRASIL 2013

SOBREMESAS
> Ambrosia, Arroz de leite e Bombocado
> Espumante Guatambú Rosé (lançamento)
Valor por pessoa: R$ 80,00 (Todas as bebidas estão incluídas)
Vagas limitadas. Reservas 3234-9548 ou 9971-8299.
As reservas serão confirmadas mediante pagamento antecipado na Meat Shop ou envio de comprovante de depósito no Banco do Brasil Ag. 4550-0 CC. 5652-9
Favorecido: Elisabeth Schreiner
Garanta já sua reserva! 
(48) 3234 - 9548 / (48) 9616 - 4584 / (TIM) 9971 - 8299

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, teria usado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir com a família a Cuba.


Ministro do Esporte viajou com a família para Cuba em avião da FAB
Mulher e filho de Aldo Rebelo estiveram em Havana durante o carnaval
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulopublicada nesta quarta-feira, Rebelo foi a Havana em missão oficial e disse que a mulher e o filho também foram convidados pelo governo cubano, por isso a carona. Nenhum dos dois teria representado o governo brasileiro na missão.

Ainda segundo a reportagem, a missão oficial a Cuba serviu para o ministro assinar um intercâmbio de atletas entre os dois países. Aldo Rebelo recebeu diárias de R$ 1.776,25.

O trio saiu de Brasília no sábado de Carnaval, dia 9 de fevereiro, fez escala em Boa Vista e retornou ao Brasil na quarta-feira de cinzas, 13 de fevereiro.

Os ministros têm direito a usar os jatos da FAB ou podem viajar com aviões de carreira para missões oficiais. Foi o que ocorreu com Aldo depois de ir a Cuba em aviões da FAB. No mês seguinte, ele foi à Suíça e o governo teria pago passagens executivas ao custo de R$ 25 mil.

Em nota, o Ministério do Esporte disse que a viagem da mulher e do filho do ministro para Cuba, em missão oficial, não gerou custos ao governo federal. Ainda segundo a declaração, ambos foram convidados pelo governo de Cuba e cumpriram a programação "definida pelo protocolo cubano".

Em junho, o presidente da Câmara de Deputados, Henrique Eduardo Alves, utilizou um avião da FAB para levar a família ao jogo da final da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro. Depois que a viagem foi divulgada, ele disse que pagaria pelos custos do transporte. Já o presidente do Senado, Renan Calheiros, viajou com a esposa para um casamento na Bahia, também com uma aeronave da FAB.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Rádio ATÉIA - MARIZA (portuguesa, maravilhosa intérprete)

De Ratones para o mundo, em dias de muita chuva.

O deboche do Papa - "Não trago ouro nem prata ..."

Só os tolos não sabem que a Igreja Católica nunca trouxe, só levou, da América Latina, os metais preciosos aos quais Francisco referiu-se. Dizem que boa parte do ouro está depositada em Fort Knox, nos EUA.


E levou em grande quantidade, ajudando a ceifar as vidas de milhões de íncolas utilizados na exploração das minas, principalmente na Bolívia e no Peru, em parceria com governos espanhóis.


Quem quiser números do genocídio do qual a ICAR foi parceira, no afã de saciar sua sagrada fome de ouro, leia EDUARDO GALEANO - As veias abertas da América Latina.

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Papa no Rio: não trago ouro nem prata, mas algo mais valioso, Cristo


O papa Francisco disse nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, em seu primeiro ato oficial com autoridades brasileiras na primeira viagem internacional de seu pontificado, não trazer "nem ouro nem prata, mas o mais valioso, Jesus Cristo".

"Não tenho ouro nem prata, mas trago comigo o mais valioso: Jesus Cristo. Venho em seu nome para alimentar a chama de amor fraterno que arde em todo o coração e desejo que chegue a todos e a cada um minha saudação. A paz de Cristo esteja convosco", afirmou Francisco em cerimônia de boas-vindas ao lado da presidente Dilma Rousseff no Palácio da Guanabara, sede do governo do estado do Rio de Janeiro.


EFEEFE - Agencia EFE - Todos os direitos reservados. Está proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agencia EFE S/A.

Custo do Maracanã fica mais caro e chega a R$ 1,192 bi


Em maio, o governo do Rio decretou que o valor final da reforma era de R$ 1,049 bilhão

TIAGO ROGERO E LEONARDO MAIA - Agência Estado


RIO - O novo Maracanã ficou R$ 60 milhões mais caro. Foi publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial do Estado do Rio um ajuste de preços que eleva o custo da reforma do estádio para R$ 1,192 bilhão. As correções e os aditivos se sucedem desde o ano passado, aumentando o valor total do principal palco do futebol brasileiro a um gasto 69% maior do que o estimado no início das obras de reconstrução, em setembro de 2010, quando se estabeleceu um orçamento de R$ 705 milhões.

Veja também: 

Fabio Motta/Estadão
Maracanã ficou R$ 60 milhões mais caro

Em maio, o governo do Rio decretou que o valor final da reforma do Maracanã era de R$ 1,049 bilhão, o que já representava um aumento de 48,79% em relação ao orçamento inicialmente previsto. No entanto, essa cifra apresentada pela Secretaria de Obras do Rio não levava em consideração todas as atualizações monetárias. Na visão do governo estadual, as atualizações não podem ser contabilizadas como parte do custo da reforma.

Apesar disso, os acréscimos ao custo final não param. A assinatura da atualização monetária foi feita no último dia 9, mas a publicação no Diário Oficial se deu apenas nesta segunda-feira. O governo estadual, em resposta à reportagem, garantiu que esse ajuste será o último e o que o valor total de três atualizações feitas foi de R$ 143.313.755,76.

Mas ainda há muitas obras a se fazer no Maracanã, principalmente no entorno do estádio, para a Copa do Mundo no ano que vem - o local foi recentemente inaugurado, para receber a Copa das Confederações. Vale lembrar que o consórcio que ganhou o direito de explorar a modernizada arena ainda pretende realizar uma série de intervenções após a disputa do Mundial de 2014, marcado para acontecer de 12 de junho a 13 de julho.

A reportagem entrou em contato com o Consórcio Maracanã, que administra o estádio. A assessoria argumentou que o consórcio responsável pela obra em si foi extinto e, portanto, não tem como se manifestar sobre os custos do estádio. Mas a assessoria do atual complexo é a mesma que respondia pelas construtoras da reforma.
Fonte: ESTADO DE SP

Casais de mulheres se beijam em porta de igreja no Largo do Machado


Peregrinos ficam chocados com a cena
Manifestantes tentarão promover um beijaço em frente ao Palácio Guanabara, onde o Papa está sendo recebido

NATANAEL DAMASCENO (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
Publicado:22/07/13 - 16h58
Atualizado:22/07/13 - 18h48

Beijaço chocou alguns peregrinos - Pedro Teixeira / Agência O Globo


RIO - Um grupo de jovens casais homossexuais promoveu um beijaço na escadaria da Igreja de Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado, Zona Sul do Rio, no fim da tarde desta segunda-feira. A cena chocou alguns peregrinos, que começaram a rezar no local.

Mais cedo, cerca de duzentos manifestantes a favor dos direitos homossexuais iniciaram uma caminhada em direção ao Palácio Guanabara, onde o Papa está sendo recebido por autoridades nacionais. A passeata ocorreu de forma pacífica, e eles pararam em frente ao estádio das Laranjeiras, onde há um bloqueio policial. Os manifestantes queimaram um boneco representando o governador Sérgio Cabral e pretendem realizar ainda um outro beijaço como forma de protesto.

A concentração começou por volta das 14h no Largo do Machado. Às 16h, um segundo grupo chegou ao local com bandeiras de partidos políticos, do sindicato dos professores, da Assossiação Nacional dos Estudantes Livres e do MST, e gritando palavras de ordem contra o governador Sérgio Cabral.

O ato foi convocado pelo estudante João Pedro Accioly, de 19 anos, e reuniu movimentos em defesa dos direitos homosexuais e grupos feministas.

— É um evento que veio na onda dos protestos, desvinculado de entidades clássicas, como sindicatos e partidos políticos, e ganhou as redes sociais. É um protesto simbólico contra a criminalização das drogas, a proibição do aborto e a favor dos direitos LGBT. Enquanto os beijos forem considerados ofensas, protestos como esse serão necessários - diz João.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com

Cultura do carro nos EUA vive marcha a ré


RAUL JUSTE LORES
DE WASHINGTON


Dos jovens americanos entre 20 e 24 anos de idade, 20% não têm carteira de habilitação; 40% dos que têm 18 anos tampouco. Nos dois casos, o número de jovens que não dirigem no país das autoestradas dobrou em 30 anos.

Desde 2001, o total de quilômetros dirigidos pelos americanos está em declínio, muito antes da crise de 2008.

Assim como Detroit -berço das montadoras, cuja prefeitura entrou em concordata e que encolheu de 1,8 milhão de habitantes nos anos 70 para 700 mil hoje-, a cultura automobilística dos EUA vive momento de marcha a ré.

"Minha geração quer cada vez mais morar nas cidades e fugir dos subúrbios. O uso de bicicleta e de transporte público nas maiores cidades está em alta", disse à Folha o urbanista Owen Washburn, 29, do Instituto Brookings.

Estudos dizem que os aparelhos tecnológicos substituíram os carros como objetos de desejo dos mais jovens. E que a vida na cidade, onde os empregos da chamada nova economia se concentram, também ficou mais atraente.

Apesar do barulho provocado pelo grande sistema de compartilhamento de bicicletas em Nova York, lançado em maio com 7.000 bikes, a surpresa é que cidades médias e até no interior americano seguem a tendência.

San Antonio, Austin (Texas) e Atlanta (Georgia) têm criado várias ciclovias -Austin terá compartilhamento de bicicletas no fim do ano.

"Há forte redução do uso do carro em Austin. Mas, no interior, ainda há caminhonetes por todo lado", diz o professor mineiro Fernando Lara (Universidade do Texas).

Washington e Seattle criam 20 km por ano de ciclovias. Em vários casos, há financiamento federal para as obras.

É o caminho oposto das políticas dos EUA que nos anos 40 e 50 estimularam o uso de veículos, da criação do sistema de rodovias à concentração de empregos em distritos aonde só se chegava de carro.

Um dos prefeitos que mais investiram na mudança acaba de virar o secretário dos Transportes dos EUA. Anthony Foxx, 42, fez do transporte público prioridade na Prefeitura de Charlotte, a maior cidade da Carolina do Norte - algo incomum nos conservadores Estados do Sul.

Estendeu um metrô de superfície e ressuscitou uma rede de bondes. A economia ajudou: Charlotte virou o segundo maior centro financeiro do país, após Wall Street, e muitos de seus novos trabalhadores são jovens que preferem viver perto do trabalho.

Fonte: FOLHA DE SP

Alta tensão no Rio de Janeiro à espera do Papa Francisco

ALEXANDRA LUCAS COELHO, RIO DE JANEIRO 


A capela de São Sebatião, na favela da Varguinha em Manguinhos, Rio de Janeiro, vai receber a visita do Papa numa operação altamente vigiada pelas forças policiais

REUTERS/RICARDO MORAES

Será o maior esquema de segurança de sempre para proteger uma única pessoa.

Sónia Cristina Miranda, de 54 anos, mãe de quatro filhas, está a trabalhar para o Papa Francisco. A sua missão é acolher os fiéis que sobem as escadas da paróquia de Nossa Senhora de Copacabana. Faz isso todos os sábados, enquanto "católica comprometida", mas este sábado é único na vida dela e do Rio de Janeiro: os fiéis vêm de 175 países e seis vão dormir em casa dela, ali ao virar da esquina.

Quando o movimento acalma, Sónia pega no seu kindle. Está com ele na mão no momento em que a repórter chega. A ler o quê, já agora? "Nietzsche." Ah, bom? ""Sim. O Anti-Cristo". E dá uma gargalhada.

Uma carioca a ler a versão kindle do Anti-Cristo enquanto trabalha para o Papa é uma imagem complexa, mas, como diria o ex-presidente Lula da Silva, nunca antes na história deste país tudo foi tão complexo.

O Papa Francisco aterra no Rio de Janeiro às 16h de hoje (20h em Lisboa) num auge de tensão pública. Após semanas de protestos que chegaram a um milhão na rua, incluindo confrontos violentos entre polícia e manifestantes, o que espera Francisco é o maior esquema de segurança já montado para proteger um único indíviduo.

Só a segurança pessoal envolve 1500 polícias federais, com helicópteros de escolta. A polícia militar vai ter 14 mil homens na rua. Entre Exército, Marinha e Aeronáutica, contam-se 28 mil soldados. Mais torres de vigia e infiltrados entre a multidão, calculada em dois milhões apenas em Copacabana.

Ainda assim, apesar dos alertas de segurança, Francisco alterou o percurso que o levaria do aeroporto ao Palácio da Guanabara: pediu para desfilar de papamóvel. Ou seja, vai encontrar o povo antes dos governantes.

O Palácio da Guanabara é a sede do governo do estado do Rio de Janeiro, liderado por Sérgio Cabral, a figura local mais visada pelos protestos. O prédio de Cabral, no Leblon, tem sido um ponto de reivindicações várias, a começar pelo facto de o governador ser o responsável pela Polícia Militar (PM).

Os excessos da PM, com gás lacrimogéneo, balas de borracha, espancamentos e detenções arbitrárias fizeram dela um alvo de críticas. Até que, na quarta-feira, as manifestações do Leblon evoluíram para cocktails molotov, barricadas, e destruição de bancos e lojas sem que a polícia interviesse, durante horas.

Em suma, a Jornada Mundial da Juventude, na qual a visita do Papa se integra, acontece num momento em que parte da população quer mais intervenção da polícia, outra parte acha que a polícia fez de propósito para virar a opinião contra os manifestantes. Há toda uma discussão sobre o meio-termo policial entre excesso e inacção, e a necessidade de distinguir entre manifestantes não-violentos, politizados violentos e violência não-politizada, incluindo traficantes e milicianos infiltrados.

Os acontecimentos populares da presença de Francisco no Rio são: o desfile hoje no centro; a ida à favela de Manguinhos e a acolhida dos jovens em Copacabana, na quinta-feira; a via-sacra em Copacabana, na sexta-feira; e a vigília de sábado para domingo em Guaratiba, nos arredores do Rio, com missa campal de manhã.

Católicas pela mudança

Além das manifestações políticas nas imediações do Palácio da Guanabara, já hoje, há protestos anunciados ao longo dos próximos dias contra posições da Igreja Católica em temas como aborto e homossexualidade, incluindo a organização não-governamental Católicas pelo Direito de Decidir, liderada por Maria José Rosado (professora da Pontifícia Universidade Católica), que se juntará em Copacabana à Marcha das Vadias, um grupo feminista.

"Vamos participar com várias católicas que levarão uma cópia da carta aberta que fizemos para o Papa e cartazes com as questões que defendemos: direito a decidir no aborto, direito dos homossexuais ao casamento e à adopção, uso de contracepção e laicidade do Estado", explica esta académica, por telefone, a partir de São Paulo, de onde virá o grupo.

A Igreja Católica na América Latina, e concretamente no Brasil, tem uma tradição de proximidade dos pobres, na linha do que parece ser o discurso deste novo Papa, ele mesmo filho de um bairro popular de Buenos Aires.

Mas enquanto uma figura lendária da Teologia da Libertação como Leonardo Boff acredita que Francisco pode, de facto, fazer diferença na igreja e no mundo (ver texto ao lado), Maria José Rosado acha que essa diferença será sobretudo no Vaticano: "Este Papa tem um estilo distinto, e há a expectativa de que ele saneie o Vaticano, tanto em relação à corrupção como à pedofilia. Tem demonstrado que vai actuar. Quantos aos aspectos doutrinais, no campo da moral sexual não acredito numa mudança."

Francisco já brincou com a hipótese de os padres virem a casar, mas não brinca com o casamento gay.

Do ponto de vista da Igreja Católica no mundo, a visita ao Brasil deverá ser um momento de clarificação quanto ao que é conservador e reformista no pensamento do seu líder máximo. Francisco chega hoje e só parte domingo, quase uma semana, no maior país da América Latina. Além da dimensão simbólica que a visita tem, politicamente, para o Brasil, pode também ser um ponto de viragem para os católicos.

A Time desta próxima semana antecipou-se, pondo Francisco na capa, com o título "O Papa do Povo". Caberá ao Papa comprovar de que forma, num momento em que o Brasil é também o exemplo de um país que continua a perder católicos para as igrejas protestantes, sobretudo neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus. Numa pesquisa ontem divulgada pelaFolha de S. Paulo, 57% dos brasileiros com mais de 16 anos são católicos, o valor mais baixo de sempre. Em 2007, eram 64%. Em 1994, 75%. Uma perda de quase 1% ao ano.

Sónia, a leitora de Nietzsche, é um exemplo do contrário: "Quanto mais estudava o calvinismo, mais via contradições. E nunca gostei do nome protestante. Protesto contra quê?" Converteu-se ao catolicismo há sete anos, com uma fé tal que se diz "apaixonada pelo Papa Bento com um amor que não acaba". Recusa-se a comparar Bento e Francisco, diz apenas que Bento era um intelectual e Francisco "é mais sorridente".

Enquanto falamos, chegam cinco peregrinos da Venezuela, que se ofereceram como voluntários. Fizeram 18 horas de autocarro até à fronteira, depois mais dez horas de avião, tudo pago por eles, entre família, amigos, paróquia. Estão a dormir em sacos-cama numa paróquia da periferia, como a grande maioria dos 350 mil peregrinos esperados para a Jornada Mundial da Juventude, bem longe dos cartões-postais do Rio.

Trabalho de voluntário quer dizer tudo, desde fazer cordões de segurança a dar informações aos peregrinos. E tudo isso porquê? "Por amor a Cristo", diz Gera, uma das duas raparigas. "Para viver uma experiência que mudará as nossas vidas", diz Jesus, o rapaz mais mestiço. "Uma marca que nunca se apagará."

Fonte: PUBLICO (Pt)