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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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sexta-feira, 20 de julho de 2012

VERBO "JUDIAR" ESTÁ ENQUISTADO NA NOSSA "CULTURA"


Padrinho é condenado por abusar de menino
O Juiz Jaime Freitas da Silva, da 2ª Vara Judicial da Comarca de Charqueadas, condenou homem a oito anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, por estupro de vulnerável (crime hediondo). O menino tinha oito anos de idade na época e conhecia o réu, a quem considerava como um padrinho.
De acordo com a denúncia do Ministério Público e relatos da mãe e da vítima, no dia 30/8/2009, durante o almoço em um restaurante, o homem saiu com o menino a pretexto de ir ao banco sacar dinheiro. Enquanto a criança estava no carro distraída com jogos de celular, o padrinho baixou-lhe o calção e, depois de molhar o próprio dedo na boca, introduzi-o no ânus do menino.
Conforme a mãe, em casa, durante o banho, o filho reclamou de estar assado e, questionado, acabou relatando o ocorrido. Ela afirmou que, a princípio, não pensou em levar o caso a polícia, mas mudou de ideia ao ver propaganda do disque-denúncia contra abuso e exploração sexual contra criança e adolescente e então ligou para o número 100, denuciando o fato.
Depoimentos
A mãe da vítima contou que, quando a criança tinha dois anos, o réu costumava levá-lo para passear. Nesta época, afirmou, ela chegou a flagrar o filho tentando enfiar um lápis no ânus. Outro episódio que relatou foi de que o menino, que tinha em torno de cinco anos, teria dito ao irmão da mãe, enquanto estavam a sós: Ah, tu não vai mexer comigo, não é tio? Tu não vai mexer, judiar de mim?
A própria vítima narrou que, em outra oportunidade, estava no banheiro urinando quando o padrinho entrou e passou a mão na sua bunda. Para não contar nada a ninguém, o réu teria prometido dar-lhe um skate.
A defesa do acusado alegou que o laudo psicológico não é conclusivo no sentido de que o menino tenha sofrido abuso sexual, e que o exame de corpo de delito que não apontou quaisquer anormalidades na região anal, perianal e perineal.
Condenação
Inicialmente, o Juiz Jaime Freitas da Silva lembrou que nos crimes desta natureza, que em regra são praticados às escondidas, a versão da vítima possui substancial relevância. Ressaltou que o menino, quando ouvido pela polícia, por psicóloga e na Justiça foi seguro e coerente no sentido de que o acusado passou o dedo em seu ânus, quando estava no carro jogando no celular.
O magistrado citou ainda trechos do laudo psicológico, segundo o qual a vítima demonstrou preocupação em relatar somente aquilo que lembrava, e não o que sua mãe disse que havia acontecido, afirmando não se recordar dos outros fatos contados pela mãe. O laudo conclui ser provável que a informação básica fornecida pelo periciado corresponda a uma recordação realmente vivenciada.
Na avaliação do magistrado, não há qualquer indício de incriminação gratuita, uma vez que a mãe da vítima conhecia o réu há vários anos e nutria uma relação de amizade com ele e com sua família. Quanto ao exame de corpo de delito, enfatizou que a ausência de constatação de abuso sexual não afasta a possibilidade de condenação, pois, mesmo que não tivesse sido efetivado meses depois [o exame], dificilmente algum vestígio significante seria detectado, devido ao modo como o ilícito penal foi perpetrado.
Considerando que o réu tinha conhecimento da ilicitude do ato, bem como as consequências para a vítima (que necessitou de acompanhamento neurológico e psicológico) e para a família, dentre outros critérios, fixou a pena em oito anos e seis meses de reclusão, em regime fechado. O acusado poderá apelar da decisão em liberdade.

EXPEDIENTETexto: Mariane Souza de QuadrosAssessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend
imprensa@tj.rs.gov.br
 

Publicação em 19/07/2012 16:47

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Judia de Mim - Zeca Pagodinho
Judia de mim, judia
Seu eu não sou merecedor desse amor
Se eu choro
Será que você não notou
É a você que eu adoro
Carrego esse meu sentimento
Sem ressentimento
É, a cana quando é boa
Se conhece pelo nó
Assovio entre os dentes
Uma cantiga dolente
Entre cacos e cavacos
Sobrei eu, duro nos cascos
Bem curtindo pelo cheiro dos sovacos
Judia de mim...
E quem dança qualquer dança
A bonança não sabe o que é
Desconhece a esperança
No falso amor leva fé
Quem de paz se alimenta
Se contenta com migalhas
Não se aflinge
E corrige
As próprias falhas


http://www.vagalume.com.br/zeca-pagodinho/judia-de-mim.html#ixzz21BoTX8Bn


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O VERBO INFAME




Deu na primeira pagina do jornal O Globo: Alencar: pagando por pecados. - "Estou pagando pecados. Isto me judiou demais", disse. (sábado 27/set) Realmente, a escolha do verbo não faz justiça aos brasileiros de fé judaica, ainda que se trate de um regionalismo do interior de Minas, que usa esse verbo para expressar dor da alma, mas que em pleno Século XXI já deveria ter sido repensado.
Com certeza Sua Excelência, no calor do discurso proferido na Convencao da ADESG em Brasilia, nao atentou para o sentido histórico e o preconceito embutido nesse verbo.
A maioria das pessoas que usam as palavras "judiar" e "judiação" não sabe a origem delas; e dentre as que usam e algum dia tomaram conhecimento, a maioria não tem essa origem em mente ao utilizá-las. Assim como quem se refere às belas mulatas brasileiras não as está, nem remotamente, chamando de "mulas"...
O francês "mulâtre", significa "semelhante a mula", tendo dado origem a mulato, provavelmente querendo dizer "cor tendendo para a da mula", assim como "bleuâtre" significa "azulado".

Entretanto, mulato nem se compara a conotação pejorativa do verbo juidar. Alguém deveria alertar nossas Autoridades. Sim, pois Já é tempo de aposentar o verbo judiar, especialmente as autoridades, mais ainda à entrada do Rosh Hashanah, ano novo judaico.
Trata-se de resquício do passado, tão equivocado quanto querer sustentar que os judeus dominam o mundo, donos de todos os bancos, todas as joalherias...
Não esquecamos que hoje em dia existe uma intensa campanha pretensamente anti-sionista, mas que na verdade apenas dissimulada o velho anti-semitismo de alguns, e que muito se beneficiaria damanutenção do status-quo do vocábulo em questão.
Excetuados os indígenas, somos todos imigrantes. Desde que os judeus (cristãos-novos) desembarcaram (das caravelas de Cabral) nesta terra abençoada, tem dado uma enorme contribuição lado a lado com as demais comunidades. Somos todos iguais.
Assim, seria de todo louvável que Sua Excelência, oriundo das Minas Gerais, segundo o poeta um peito de ferro onde palpita um coração de ouro, teria a generosidade de admitir que não deveria ter feito uso de um tal verbo, e que no futuro não mais o fará, ainda mais se por acaso tiver paciência para eventualmene vir a ler as extensas linhas que se seguem.
Minas é uma terra generosa, que deu ao Brasil um punhado de corajosos patriotas, levantando-se contra a opressão colonial, em busca da tão ansiada Liberdade, ainda que tardia. Bem sabem os judeus o significado da palavra liberdade, eles que escravos foram no Egito.
Terra de Tancredo, que como o Grande Patriarca, Moshe Rabeinu, não teve a gloria de ver a Terra Prometida. Terra de Carlos Drummond de Andrade, e de tantos mais.
E terra também dos cristãos-novos, os marranos, ou cripto-judeus, sim senhor. Para os incrédulos, devemos dizer que se trata de uma longa historia, que ainda não foi totalmente escrita. Não por simples coincidência, realizou-se em maio em Ouro Preto, o III Encontro Nacional do Arquivo Histórico Judaico do Brasil, com diversas comunicações sobre o papel dos judaizantes nas Minas Gerais. Ali por perto, ha alguns séculos, nossos irmãos tangidos da Península Ibérica pela "Santa Inquisição", já haviam se estabelecido, dando a sua contribuição para a nacionalidade, desbravando o interior do Brasil através da Estrada Real, que unia Diamantina a Ouro Preto, Paraty e Rio de Janeiro.
Sabe-se que Antonio Raposo Tavares, o Bandeirante Caçador de Esmeraldas, era um cristão-novo e teve a madrasta presa pelo Santo Oficio. Os jesuítas quiseram entrega-lo a Inquisição.
Mas os tempos mudaram... Quem diria, no centenário do próprio Colégio Santo Inácio, dos mesmos religiosos, comemorado na Sala Cecília Meirelles, o convidado de honra, que fez a palestra principal do evento foi nada mais nada menos que o ilustre brasileiro de fé judaica, o Prof. Arnaldo Niskier, que tantos e tão bons serviços tem prestado a Educação e a Cultura nacionais. Ah, se Torquemada soubesse... Como nos ensina a Professora Anita Novinski, ainda está para ser reconhecida a importância dos Judeus portugueses para o mundo moderno, nele incluído o Brasil. Sem os judeus sefardim, a expansão da Europa seria mais lenta. Na verdade, a inquisição visava impedir a ascensão de uma nova classe, de judeus proeminentes que há 3 séculos prosperavam no comércio e nas finanças.
Melhor para os americanos... vão fazer 350 anos... em setembro de 1654, 23 judeus brasileiros, nossos patrícios, falavam português como nós, fugindo da perseguição religiosa em Pernambuco, chegaram a uma praia na América do Norte, onde fundaram a Nova Amsterdam, comprando as terras dos índios em Manhattan, no lugar que hoje conhecemos como Nova Iorque... em Recife deixaram aquela que é hoje a mais antiga sinagoga das Américas, recentemente restaurada... e fundaram outra que hoje é a mais antiga sinagoga de Nova Iorque, onde ainda se reza pelo rito judaico - português...
As pesquisas acadêmicas sobre o papel dos cristãos novos na formação da nacionalidade brasileira cada vez mais indicam a importância desse nossos irmãos, perdidos na poeira dos tempos.
Assim, o injusto verbo judiar já de ha muito deveria ter sido expurgado dos dicionários, juntamente com outros depreciativos preconceituosos. Seu uso remonta aos tempos da calunia do assassinato ritual, e de outras mentiras assacadas contra os descendentes da Casa de David, que é a mesma de onde veio o Cristo.
O Papa Paulo II deu uma resposta cabal a estes tristes resquicios de tempos idos, com a emissão pelo Segundo Conselho do Vaticano da "Declaração Nostra Aetate" que colocou a relação entre judeus e católicos em uma nova e positiva caminhada.
O Santo Padre disse serem os judeus seus irmãos, e que não devem ser culpados pelo que ocorreu a Jesus. Não foram os judeus que mataram o Cristo, afiançou. Teve a grandeza de ir a Israel ha poucos anos atrás. Já o Papa João XXIII declarou que os católicos, por tanto mal feito durante séculos aos judeus, mataram Cristo pela segunda vez...
Igualmente nas Minas Gerais, sente-se assim o resultado dos séculos de doutrinação, por parte daqueles mesmos que tentaram fazer calar a Galileu Galilei, como ilustra a historinha:
Certa vez, de ferias no interior de Minas, isso há muitas décadas, numa vendinha o proprietário perguntou a origem do nome de um fregues. Ao ouvir que tratava-se de um judeu, uma menininha que observava correu para se esconder atrás do balcão. Imaginemos o que não deveria a pobre criança ter ouvido sobre os judeus... No mínimo que teriam rabo e chifre...
A globalização, que se de um lado talvez muito ajude nosso pais, de outro talvez prejudique, mas pelo menos deve ter feito com que as meninas de hoje sejam bem mais espertas... entretanto, fatos assim não diminuem o carinho que sentimos pelas Alterosas. Nem o escorregão verbal de Sua Excelência. Podemos considera-los casos isolados, exceções relativas. Afinal, tantos judeus ostentam o sotaque mineiro, e a mansidão do caipira, seja na Capital ou no Interior. É interessante lembrar que Fernando de Noronha, que hoje dá nome a nossa ilha oceânica no Atlântico Sul, foi um judeu, e o primeiro português a quem D Manuel deu um titulo de donatário para explorar terras no Brasil. Foi o pioneiro na extração de madeira. Outro judeu, Garcia da Horta, foi medico de Martim Afonso, Governador das Índias. Foi enorme a contribuição judaica aos 500 anos do Brasil, esta gente que secretamente comia carne na Semana Santa, não jejuava, não ia a missa, não consideravam crime a vida sexual, enfim, não achavam correto que alguém fosse obrigado a seguir uma religião à força, como hoje querem os aiatolás e similares.
E se tudo isso não bastasse, como esquecer Abraham Ibn Ezra, o pai da Escola de Sagres, onde os marinheiros portugueses aprenderam a navegar?
Ainda hoje encontramos em Minas famílias que costumam acender velas na sexta feira à noite. Perguntados por que, limitam-se a dar vagas explicações, como dá sorte, minha avo fazia ... Etc.
Elementar. Trata-se de descendentes daqueles cristãos novos, cujos costumes foram transmitidos pelos antepassados, por tradição oral, no caso especifico, o acendimento ritual das velas do Shabbat.
Com efeito, muitas revelações já surpreenderam diversos e ilustres concidadãos católicos praticantes, cujas origens judaicas foram demonstradas pelas pesquisas da Sociedade Genealógica Judaica do Brasil.
Assim, gotículas do bom e velho sangue judeu fluem em perfeita harmonia com suas congêneres índia, negra, portuguesa, espanhola,... E tantas outras, nas veias de milhares, quem sabe, milhões de brasileiros?
Será que o nosso excelentíssimo Vice-Presidente não as carregaria também? Ou quem sabe, se observa eventualmente em sua digníssima família o estranho costume de acender velas as sextas-feiras?
Resta-nos desejar a Sua Excelência que no Ano Novo judaico que se iniciou apenas algumas horas apos o seu comentário, todos nos sejamos inscritos no Livro da Vida, independente de cor, credo, nacionalidade,
O Ano Novo Judaico é uma época de introspecção, perdão, arrependimento.
Os Dias Temíveis que medeiam entre o Rosh Hashana e o Yom Kipur certamente darão a todos a necessária inspiração para que possamos perdoar-nos mutuamente, relevar os erros do ano passado, e ingressar num novo ano de esperanca.
Não mais guerras, sofrimento e dor. Paz, Shalom, Salaam, Peace...
E que D_us abençoe a nossa boa gente brasileira, e em especial nosso Presidente, Vice-Presidente, Ministros, que sejam iluminados para que conduzam o nosso Brasil ao seu merecido destino, que a nossa gente prospere e seja feliz, Amem. Só Alegrias! Shanah Tovah, Excelencia.

Israel Blajberg
Visc Cabo Frio 25 / 402
20510 Rio de Janeiro - RJ
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tel 2268-3078
cel 8114-2817
www.pletz.com/ 

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Por Isso Quer Me Judiar

Fissura

Sabe sabe sabe, sabe que te amo

sabe que te quero

por isso quer me judiar
sabe sabe sabe, que me deixa louco
então demora mais um pouco
me da vontade de gritar
na praia na rua ou no sol

sempre demora pra me ver

eu grito eu xingo

mas não posso viver sem ter vc

Vc usa o teu charme

como arma de sedução
vc é quem manda a dona do meu coração
não adianta brincar mostrando um de seus sorrisos
não adianta jogar com esse meu coração
não me dá bola, mais sabe exatamente o que eu preciso
mas quando chora procura em mim a solução
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Tem que judiar - SORAIA BAUER

A mulher tem que judiar, a mulher tem que judiar
Deixe ele sofrer, deixe ele chorar
A mulher tem que judiar, a mulher tem que judiar
Deixe ele sofrer, deixe ele chorar
Tem que dar uma canseira
Homem tem que aprender
Que tem regras e maneiras
Quando o amor é pra valer
Fica nessa indecisão
Vai e volta quando quer
Tem que dar uma lição
Não se brinca com a paixão
E nem com o sentimento de uma mulher
A mulher é verdadeira
É movida por carinhos
Se derrete no xaveco
Se entrega bem facinho
Acredita em promessas
É o instinto da mulher
Tem que dar uma lição
E mostrar pra garanhão
Que a mulher tem força quando quer

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Quem você pensa que é?
Aviões do Forró


Quem você pensa que é pra judiar de mim
Quem você pensa que é pra me tratar assim

Eu falei estou fora cansei
Acabou dessa vez
Meu amor, já está feito.

Ontem chorei,reclamei
Até me embriaguei por você
Saí pra onde não podia
Fiz o que não queria nem podia fazer

Ontem enfim descobri
O quanto me enganei por te amar
Pois você jamais será só meu
E é justamente isso que eu não posso aceitar

Te ver com ela me deixa arrasada
E acaba comigo
Como vou aceitar
Eu não sei lhe tratar só como meu amigo

Se estás com ela e passa por mim muitas vezes não fala
E o que sou pra você
Nem precisa dizer
Meu amor, está na cara

Quem você pensa que é pra judiar de mim
Quem você pensa que é pra me tratar assim

Pode ir vou ficar por aqui
Encontrar um alguém pra me amar do meu jeito...

Quem você pensa que é pra me tratar assim
Eu falei estou fora cansei
Acabou dessa vez
Meu amor, já está feito.

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Preciso do Teu Sorriso Dominguinhos

Preciso desse seu amor
Ai, amor como preciso
Não é fácil viver
Sem seus beijos, seu sorriso

Não posso ficar sem você
Pois viver sem você
É viver pra chorar

Fala meu amor
Diga meu amor
Que não vai judiar comigo

Espera meu amor
Fica meu amor
Então me leva pra morar contigo
Preciso desse seu amor
Ai, amor como preciso
Não é fácil viver
Sem seus beijos, seu sorriso

Não posso ficar sem você
Pois viver sem você
É viver pra chorar

Fala meu amor
Diga meu amor
Que não vai judiar comigo

Espera meu amor
Fica meu amor
Então me leva pra morar contigo

Aonde quer que você vá
Seja onde for
Me leva
Me leva

Diz amor que eu vou
Me leva
Me leva

Seja como for seu mundo
Se você me leva eu vou 



http://www.vagalume.com.br/dominguinhos/preciso-do-teu-sorriso.html#ixzz21Bsh9I4Q
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Palavras que você nunca mais vai querer usar












Sendo ou não um amante da música brasileira, certamente você conhece “Asa Branca”, famosa canção de Luiz Gonzaga em parceria com Humberto Teixeira. Estou falando daquela que diz assim: “Eu perguntei a Deus do céu/ Por que tamanha judiação”. Lembrou? A judiação mencionada na música do Rei do Baião é a seca que assola o sertão nordestino, deixando-o “qual fogueira de São João”. Bonito e tocante. Mas há quem diga que o substantivo feminino judiação é politicamente incorreto e deveria ser evitado. Por quê? Porque, embora o sentido atual mais empregado seja o de fazer de alguém alvo de escárnio ou de maus-tratos, o sentido original do termo é ato de judiar, ou seja, judaizar, adotar práticas judaicas. Como se vê, no sentido original (ou etimológico, como diria um estudioso), judiar e seus derivados embutem um preconceito em relação ao povo judeu. Portanto, o melhor é buscar um sinônimo –no caso da música, caberia muito bem a palavra sofrimento. Como esta, há algumas palavras que deixaríamos de empregar, se tomássemos conhecimento de seu sentido original.
(...) 



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Saudade Dela Pedro Paulo e Matheus

Coração que bate acelerado

Nesse peito machucado

Tá morrendo de saudade

Saudade dela, de ficar com ela



Saio pra balada pra ver se não penso em nada

Mas quando volto pra casa é só saudade 
Saudade dela, quero estar com ela

Ô saudade, vê se pára de uma vez de judiar de mim
Ô saudade, vê se pára de maldade, traz ela pra mim



http://www.vagalume.com.br/pedro-paulo-e-matheus/saudade-dela.html#ixzz21BuBdwdX

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Judiou

Tche Garotos

Judiou, judiou bateu no meu coração,
Chicotada de amor,
Machuca tem jeito não...
Quantas vezes falei,
Que jamais ia me apaixonar,
Só queria zoar só queria curtir,
E viver por ai,
De repente uma flor sem espinho,
Cruzou meu caminho e só eu me envolvi,
Eu que sempre fui de judiar,
Consegui encontrar quem judia de mim...
Eu que sempre fui de judiar,
Consegui encontrar quem judia de mim...
Judiou, judiou bateu no meu coração,
Chicotada de amor,
Machuca tem jeito não...
E agora eu só ando sem graça,
Eu durmo na praça,
Sonhando com tapas e beijos tão quentes,
Que ela me deu,
Eu procuro no porta retrato,
Cadê minha fada desapareceu,
Sobrou dela um fio de cabelo,
E pro meu desespero,
É o amor que bateu...
Sobrou dela um fio de cabelo,
E pro meu desespero,
É o amor que bateu..

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Parem de judiar do Henry Sobel

Eu acho sacanagem. Resolveram pegar o cara pra Cristo. Tá certo, pegou muito mal pra versão kosher do Padre Quevedo, ter sido preso em Palm Beach por roubar… gravatas.
E o pior, ainda há o agravante dos donos das lojas não serem árabes. Na verdade muito provavelmente são da comunidade, o que só complica a vida do digníssimo futuro-ex-rabino que detonou dois Mandamentos pelo preço de um.
O que vai acontecer é bem simples: Ele vai ser expulso da comunidade judaica. É uma questão matemática. Mamãe e Papai Sobel não criaram seu filho para ser um schmuck que rouba US$1500,00 em gravatas para pagar US$3 mil de fiança.
Feito isso, sua única chance de sobrevivência será aproveitar seus talentos clepto-eclesiásticos onde estes sejam apreciados.
Só espero que ele lembre de tirar a quipá quando for gravar o programa na Record…
Mas… fica a dúvida. O que leva um rabino bem-sucedido e querido pela mídia fazer uma besteira dessas? Pensei em algumas justificativas…
“Era um presente pro Mel Gibson”
“$180 em uma gravata é claramente um roubo, então contei com os cem anos de perdão”
“Eu não devia ter aceitado o telefonema da bispa Sônia…”
“Eu sempre quis saber o final da piada. ‘um rabino entra em uma loja de gravatas e…’”
“Era um plano perfeito, jurava que iam ver minha quipá e culpar o Papa…”
“Eu teria conseguido se não fossem esses garotos enxeridos e esse cachorro idiota.”
[atualização] segundo a matério N’O Globo, “Henry (…) sempre fez questão de estabelecer um contato próximo com as religiões cristãs. “.
Logo vi. Foram as más companhias…


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Prezado Ferreira Goulart,

Que fonte sustenta sua afirmação (Ilustrada, 15/5/2005) de que a palavra judiar nada tem a ver com anti-semitismo, e vem apenas de Judas? Para os dicionários Melhoramentos e Caudas Aulete a palavra judiar vem de judiaria, judaizar e judeu , ao contrário do que escreveu para milhares de leitores dessa Folha. Um ignorante pode dizer judiar diante de um judeu e não perceber que está agredindo seu interlocutor. Mas um poeta, que sabe o valor e o peso das palavras, deveria evitar a grosseria e não justificá-la com falsos argumentos para milhares de leitores de jornal. Concordo que a simples retirada da palavra de dicionários seja errado: não se pode apagar da história de uma língua os preconceitos que a marcaram. O Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa Folha / Aurélio afirma, ainda na edição de 1995, que o sentido popular da palavra judeu é: indivíduo mau, avarento, usurário, registrando (e perpetuando) os povos português e brasileiro como preconceituosos contra judeus. Contudo, um escritor deve usar palavras preconceituosas apenas em situações literárias de preconceito. Se quiser agredir um judeu por ele ser judeu, assuma que é anti-semita, mas não invente que judiação é palavra inocente usada por criancinhas que brincam de malhar Judas. Judas, aliás, era tão judeu quanto Jesus, mas ao simbolizar o traidor foi associado pelos cristãos aos judeus, enquanto Jesus era magicamente dissociado dos judeus pela acusação de deicídio que a Igreja lançava sobre eles. Essa acusação justificou os seculares rituais de cremação de judeus nas Cruzadas e em séculos de Inquisição. A popular malhação do Judas nada mais é que uma sobrevivência nada inocente desses massacres e queimas de judeus. A língua portuguesa traz as marcas do anti-semitismo português que os dicionários registram e, ao fazê-lo, sem fornecer o contexto histórico, acabam por perpetuá-lo.

Prof. Dr. Luiz Nazario - Escola de Belas Artes - UFMG


Fonte: http://midiajudaica.blogspot.com.br/2005/05/para-ferreira-goulart-judiar-ok.html

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A LINGUAGEM POLITICAMENTE CORRETA

José Luiz Fiorin (USP)

No conto Negrinha, de Monteiro Lobato, lemos a seguinte passagem: “A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças” (Monteiro Lobato: textos escolhidos. Rio de Janeiro, Agir, 1967, p. 75)
(...)

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