A Delegacia de Polícia de Veranópolis, no Rio Grande do Sul, deflagrou na quarta-feira a Operação Deus Tá Vendo em três Estados.
De acordo com informações da Polícia Civil do RS, a ação prendeu cinco pastores evangélicos ligados a Assembleia de Deus em Itajaí (SC), Ponta Grossa (PR) e São Gonçalo (RJ).
Segundo o delegado Alvaro Luiz Pacheco Becker, da 2ª DP de Bento Gonçalves (RS), os presos atuavam em associação criminosa, vendendo veículos por preços abaixo do valor de mercado. Eles alegavam que a Igreja havia recebido os mesmos através de uma doação da Receita Federal, por isso poderiam vendê-los por preços menores. O valor aproximado do golpe gira em torno de R$ 1,2 milhão, tendo mais de 40 vítimas só na cidade de Veranópolis.
Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Pastores evangélicos são suspeitos de arrecadar R$ 20 milhões em golpe contra fiéis em todo o Brasil
Em 2010, o grupo passou a oferecer carros a amigos e fiéis por valores abaixo do preço de mercado
Em uma coletiva à imprensa realizada na tarde desta quinta-feira na cidade de Veranópolis, na Serra, a Polícia Civil revelou os detalhes das investigações que culminaram na prisão de cinco pastores evangélicos suspeitos de estelionato.
Em todo o Brasil, o grupo teria arrecadado cerca de R$ 20 milhões. Só com as vítimas do Rio Grande do Sul são R$ 1,2 milhão.
De acordo com a Polícia Civil, em 2010, o grupo passou a oferecer carros a amigos e fieis por valores abaixo do preço de mercado. As vítimas do golpe faziam depósitos em dinheiro na conta de laranjas e de igrejas, mas não recebiam os veículos. No Rio Grande do Sul foram identificadas 37 vítimas em Veranópolis, duas em Bento Gonçalves e uma em Passo Fundo.
Uma das vítimas era um familiar do delegado de Veranópolis, Marcelo dos Santos Ferrugem, que levou o caso à Delegacia Regional de Polícia Civil. O delegado Alvaro Luiz Pacheco Becker, titular da 2ª DP de Bento Gonçalves, foi nomeado para iniciar com as investigações em novembro de 2011.
Os pastores detidos preventivamente alegam terem sido ludibriados por uma mulher do Rio de Janeiro que se apresentava como promotora de Justiça. Ela seria conhecida de pastores que atuam em território fluminense e se aproveitava da proximidade para contatar religiosos de outros Estados.
A proposta era de que eles fizessem parte de um esquema que oferecia os carros por meio de uma tabela de preços com valores abaixo de mercado que dizia serem de doações da Receita Federal. Quem aceitasse tinha a promessa de receber um carro no final das vendas e participação nos lucros. Entretanto, o acerto nunca foi feito.
A mulher já tem passagem pela polícia do Rio de Janeiro como estelionatária. Um mandado de prisão preventiva foi decretado junto com os demais, mas ela não foi localizada durante as diligências.
Os pastores detidos foram recolhidos ao Presídio Regional de Nova Prata e devem responder a processos por estelionato, formação de quadrilha e falsificação de documentos.
Uma das vítimas era um familiar do delegado de Veranópolis, Marcelo dos Santos Ferrugem, que levou o caso à Delegacia Regional de Polícia Civil. O delegado Alvaro Luiz Pacheco Becker, titular da 2ª DP de Bento Gonçalves, foi nomeado para iniciar com as investigações em novembro de 2011.
Os pastores detidos preventivamente alegam terem sido ludibriados por uma mulher do Rio de Janeiro que se apresentava como promotora de Justiça. Ela seria conhecida de pastores que atuam em território fluminense e se aproveitava da proximidade para contatar religiosos de outros Estados.
A proposta era de que eles fizessem parte de um esquema que oferecia os carros por meio de uma tabela de preços com valores abaixo de mercado que dizia serem de doações da Receita Federal. Quem aceitasse tinha a promessa de receber um carro no final das vendas e participação nos lucros. Entretanto, o acerto nunca foi feito.
A mulher já tem passagem pela polícia do Rio de Janeiro como estelionatária. Um mandado de prisão preventiva foi decretado junto com os demais, mas ela não foi localizada durante as diligências.
Os pastores detidos foram recolhidos ao Presídio Regional de Nova Prata e devem responder a processos por estelionato, formação de quadrilha e falsificação de documentos.
Fonte: Pioneiro, via ZERO HORA
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