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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Juristas qualificam de excessivamente cruel a dispersão de manifestantes em Nova York

Quando o Estado se torna violento, outorga legitimidade à violência dos mais diversos setores da sociedade. 
No Brasil, de uns anos para cá, basta ser julgado "suspeito" pelas forças policiais para ser eliminado sumariamente. Claro que o enquadramento como suspeito tem a maior elasticidade, permitindo esse quadro dramático de homicídios que aí está. 
Se o Ministério Público não se envolver na apuração dos crimes cometidos pelas forças armadas pelo Estado, caminharemos para uma autêntica guerra civil, que muitos dizem já estar existindo e a denominada segurança pública se tornará uma falácia.
Durante muito tempo os militares de 1964 foram criticados pela adoção da doutrina de segurança pública.  E agora, a quem os que se diziam vítimas das forças armadas da ditadura vão execrar?
Não gosto de ser pessimista, mas, muito em breve, seremos um novo México.


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Foto: EPA


Os policiais de Nova York usaram força excessiva aquando da dispersão das maniestações de protesto вo movimento Occupy Wall Street, que no próximo mês de setembro celebrará seu primeiro aniversário, afirma-se no relatório elaborado por um grupo de juristas das principais universidades estadunidenses.


Na opinião dos autores do relatório, o comportamento dos serviços de segurança pública viola as liberdades de reunião, desfile e protesto de rua garantidas pela Constituição.

O relatório é o primeiro documento qualificando a conduta da polícia de Nova York que surge após o nascimento do novo movimento de protesto. Relatórios idênticos serão elaborados sobre fatos semelhantes ocorridos em outras grandes cidades dos EUA.

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