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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Circuncisão, tradição abominável, pouco importando quem a pratique

Hospitais de Estado austríaco suspendem circuncisão religiosa



A mutilação do pênis do bebê é uma tradição judaica e muçulmana




Os hospitais do Estado austríaco de Vorarlberg suspenderam as cirurgias de circuncisão religiosa com base em decisão do Tribunal de Colônia (Alemanha) que considerou o procedimento como lesão corporal criminosa. A circuncisão faz parte da tradição judaica e muçulmana e significa a confirmação da aliança que os povos eleitos fizeram com Deus.


A reação de judeus e muçulmanos à decisão de Tribunal de Colônia foi tão incisiva, que levou o Parlamento alemão a aprovar às pressas uma resolução para garantir a legalização do ritual. 

Antes da sentença judicial, países como a Holanda e Noruega já discutiam a elaboração de lei para proibir a mutilação. 

Na Noruega, a questão passou a ser discutida depois que uma criança morreu em decorrência das complicações de uma circuncisão mal feita. O Partido de Centro tomou a iniciativa de elaborar um projeto de lei para vetar a prática. 

Recentemente, um hospital de crianças de Zurique (Suíça) suspendeu até melhor análise as cirurgias de circuncisão por entender que ele deve se pautar somente por critérios médicos, o que exclui os de caráter religioso.

Markus Wallner, governador de Vorarlberg, informou que concorda com os juízes de Colônia de que a garantia da integridade física e psicológica das crianças se sobrepõe à liberdade de culto. Ele informou que aguarda uma manifestação das autoridades jurídicas da Áustria e que, enquanto isso, os hospitais só farão circuncisões por motivo de saúde. 

A decisão do governador não vale para o procedimento feito por rabinos em sinagogas. 

Pela tradição judaica, o mohel (circuncidador oficial), após um corte em torno da cabeça do pênis do bebê, tira o prepúcio com a boca, cuspindo-o em seguida juntamente com o sangue da mutilação. 

Atualmente, esse tipo de circuncisão só é realizado pelos fundamentalistas hassídicos, apesar “de sua natureza anti-higiência ou sua associações perturbadoras”, escreveu Cristopher Hitchens (1948-2011) no seu livro “Deus não é Grande – como a religião envenena tudo” (Ediouro, 304 págs, R$ 52). 

Ele lembrou no livro que em 2005 um rabino de 57 anos de Nova Iorque transmitiu herpes genital a vários meninos, causando a morte de pelo menos dois deles. Pelo fato de a contaminação ter ocorrido em um ritual religioso, o rabino se livrou da Justiça.

Um comentário:

Anônimo disse...
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