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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Atentado contra turistas israelenses mata 4 na Bulgária



Mais de 33 pessoas ficaram feridas, segundo autoridades búlgaras.
Premiê israelense acusou Irã pelo ataque.


Do G1, com agências internacionais


Um atentado contra um ônibus que levava turistas israelenses matou quatro pessoas e deixou 33 feridas nesta quarta-feira (18) no aeroporto da cidade búlgara de Burgas, no Mar Negro, segundo as autoridades locais.

O aeroporto foi fechado, e os voos que pousariam ali foram redirecionados para a cidade de Varnas.
Fumaça ergue-se após explosão na região do aeroporto de Burgas, na Bulgária, nesta quarta-feira (18) (Foto: AFP)



A explosão teria atingido um dos ônibus, provocando um incêndio que se estendeu para outros dois.

O fogo foi rapidamente apagado.

O ministro do Interior da Bulgária, Tsvetan Tsvetanov, disse que se tratou de um "ataque deliberado".

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o Irã de estar por trás do atentado, o primeiro contra israelenses em território búlgaro.

"Todos os sinais apontam para o Irã", afirmou Netanyahu em um comunicado.Netanyahu responsabiliza Irã por ataque contra israelenses na Bulgária

Policiais no local do atentado desta quarta-feira (18) na Bulgária (Foto: AFP)
Fonte: G1
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ATUALIZAÇÃO:

Sobe para seis número de mortos em atentado na Bulgária

Sobe para seis o número de mortos em um atentado contra uma excursão de israelenses na cidade de Burgas, na Bulgária, nesta quarta-feira. Outras 32 pessoas ficaram feridas na ação, que o premiê Binyamin Netanyahu acusa de ter sido orquestrada pelo governo iraniano.

Segundo o ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, a explosão foi causada por uma bomba colocada no veículo. O chanceler afirma que as informações foram reveladas por seu par búlgaro. Ele também disse que foram registrados sete óbitos, apesar de o país europeu ter confirmado apenas seis.

Efe



Ônibus que explodiu no estacionamento do aeroporto de Burgas, na Bulgária, matando três turistas israelenses

O ônibus levava 47 turistas que vieram em um voo procedente de Israel e explodiu às 17h30 locais (11h30 em Brasília) pouco depois de sair do estacionamento do aeroporto de Burgas, localidade no mar Negro popular entre israelenses. A detonação da bomba incendiou o veículo e dois carros estacionados no local.


Os turistas se dirigiam ao resort Costa del Oro, a 40 km de Burgas. Pouco depois da explosão, o ministro do Interior confirmou a ação terrorista e as autoridades ordenaram o fechamento do aeroporto. A mídia local afirma que a bomba foi jogada dentro do ônibus por um homem não identificado.


Os dois países mantêm excelentes relações. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Bulgária foi o único país aliado da Alemanha a ter salvado judeus dos campos de concentração nazistas, o que é lembrado regularmente durante contatos bilaterais com Israel.

REAÇÕES

Pouco depois da ação, o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu culpou o Irã pelo atentado desta quarta e disse que Israel irá reagir.

"Todos os sinais indicam o Irã. Nos últimos meses vimos tentativas iranianas de atacar israelenses na Tailândia, Índia, Geórgia, Quênia, em Chipre e em outros lugares", disse Netanyahu em um comunicado. "Este é um ataque terrorista do Irã e Israel irá reagir fortemente", disse ele.

France Presse





Fumaça sobre o aeroporto de Bourgas, na Bulgária, onde três israelenses foram mortos e outros vinte feridos

O ministro da Defesa, Ehud Barak, disse que Israel continuará a combater o terrorismo global e prometeu trabalhar para capturar os culpados dos atentados no aeroporto de Burgas, na Bulgária, em que morreram ao menos cinco israelenses e dezenas ficaram feridos.

"Foi um ataque muito grave. Há tempos monitoramos a intenção de organizações terroristas, como o Hizbollah, o Hamas e a Jihad Islâmica, de praticar atentados pelo mundo", disse o ministro em comunicado.

"Travamos uma grande batalha contra eles, que teve muitos êxitos, mas também tem seus dias ruins. Hoje é um desses dias", disse Barak antes de expressar sua solidariedade às famílias dos mortos e feridos.

O ministro também pediu aos israelenses que sigam em frente e não deixem de viajar ao redor do mundo."Continuaremos viajando e seguiremos levando uma vida normal apesar da dor".


Fonte: FOLHA DE SP


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A PERGUNTA QUE SE IMPÕE: SERÁ ESTA A JUSTIFICATIVA ESPERADA POR ISRAEL E ALIADOS PARA ATACAREM O IRÃ?






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ATUALIZAÇÃO II


EUA e líderes judeus da Europa e da América Latina condenaram ataque; sete teriam morrido




AFP

O ônibus após a explosão

JERUSALÉM - O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira, 18, que a explosão na Bulgária contra um ônibus com turistas israelenses é responsabilidade do Irã. Ao culpar o regime de Teerã, Netanyahu disse, segundo o jornal israelense Haaretz, que o país vai dar uma "resposta contundente" contra o terrorismo da nação persa.

"Todos os sinais apontam para o Irã", disse o premiê israelense. "Nos últimos meses, vimos tentativas do Irã de atacar israelenses na Tailância, Índia, Geórgia, Quênia, Chipre e outros países", afirmou Netanyahu, que mencionou ainda o ataque ocorrido contra a sede de uma organização judaica de Buenos Aires, na Argentina, a Amia. "Há exatos 18 anos, um ataque horrendo contra a comunidade judaica argentina ocorreu".

Reações

Os Estados Unidos condenaram o ataque ocorrido na Bulgária. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que Washington "condena esse tipo de ataques contra pessoas inocentes, sobretudo crianças, nos termos mais fortes", segundo a AFP.

Segundo a agência de notícias búlgara Focus, entre os feridos há uma menina israelense de 11 anos, além de duas mulheres grávidas. Os feridos foram levados ao hospital local. No Twitter, a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, chamou o ataque de "ultrajante, um ato de covardia suprema".

Comunidade judaica

Em um comunicado, o Congresso Judaico Latino Americano também condenou o ataque na Bulgária. "No dia em que líderes judeus e parlamentares da América Latina se reúnem para lembrar o aniversário do atentado à comunidade judaica em Buenos Aires, novamente somos golpeados pelo terror", diz a nota, assinada pelo presidente da entidade, Jack Terpins.

"Tal como o expressaram os 40 parlamentares de nove países, que 'rechaçam o terror e pedem que a justiça alcance os responsáveis', pedimos o mesmo e solidarizamo-nos com os amigos e familiares das vítimas".

Também em nota, o Parlamento Judaico Europeu (EJP na sigla em inglês) condenou o ataque, "que demonstra a ameaça constante de organizações terroristas a israelenses e judeus, onde quer que estejam, apenas por conta de sua origem".


Com AFP, via ESTADO DE SP



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