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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Viagem pela África

Acabou a Copa e “Luzes da África” também chega ao final

A Copa terminou. O Brasil saiu bem mais cedo do esperávamos e o Mundial perdeu a graça. Mas, para nós viajantes, essa Copa foi bem mais longa do que os 31 dias – ela durou oito meses. Durante toda nossa jornada rodoviária pela África, sempre que éramos parados por guardas nas estradas, mostrávamos a bandeira do Brasil no vidro lateral e a conversa passava a ser sobre a Copa. Escapamos de várias multas com esse papo de Ronaldinho, Dunga e Kaká. Pelo menos, nós devemos isso a vocês.

Quando cheguei à África do Sul em novembro passado e abri uma conta no banco, a gerente estranhou que a Copa do Mundo já estivesse trazendo um cliente novo. Muitos sul-africanos, naquela ocasião, ainda não acreditavam que o evento daria certo. Mas a verdade é que deu!

O país sai bem mais unido depois desse exercício de globalidade e hospitalidade. Ficamos impressionados como os sul-africanos – sejam eles negros, mulatos, indianos ou brancos – vibraram com o Mundial. Você deve ter visto isso pela televisão e pela mídia brasileira. Nós sentimos isso nas ruas e nos estádios. O país estava em festa!


Um grupo de dançarinos zulus faz uma apresentação gratuita na praia de Durban. Apesar do inverno, a temperatura era de 25 graus. Clima de celebração!

Depois que os Bafana Bafana foram desqualificados, os sul-africanos passaram a torcer pelas equipes africanas. As camisas de Gana e do Brasil foram as mais usadas pelos locais. Mas encontramos gente apoiando a Inglaterra (eles adoram os times ingleses), a Holanda (a língua Africâner é semelhante ao holandês) e mesmo o Portugal (a colônia portuguesa é imensa no país).

Um casal sul-africano de origem indiana passeia na Promenade de Durban, pouco antes do jogo entre Brasil e Portugal.

Durante esse mês de “Soccer Fever” (febre do futebol), conseguimos ver – quando não estávamos na estrada – a maioria dos jogos em enormes telões. Em Joanesburgo, fomos duas vezes ao sofisticado Shopping Montecasino e assistimos, em uma enorme tela de cinema, a dois jogos ao vivo, em HD (high definition) e em 3-D, com aqueles óculos. Parecia que estávamos dentro do campo! E em diferentes posições no gramado a cada dois segundos… Essa tecnologia vai estar disponível (e melhorada) em 2014 no Brasil e vai ser uma beleza ver alguns jogos no cinema.

Fomos duas vezes ao estádio. Deu azar e vimos os piores jogos do Brasil: o empate sem graça com Portugal e a derrota para a Holanda. Mas o que valeu mesmo foi a festa e aquela emoção de tanta gente feliz – pelo menos até o final dos jogos. Aqui estão algumas fotos desses últimos momentos da nossa expedição.

Dois torcedores sul-africanos, enrolados nas bandeiras, saem decepcionados com o resultado do jogo contra Portugal.

Aubrey Josiah, um sul-africano de Bloemfontein, sentou-se ao nosso lado no estádio de Port Elizabeth. A alegria do torcedor acabou no segundo gol da Holanda. “O que aconteceu com a agilidade dos Samba Boys?”, perguntou ele no final do jogo.

O ambiente de euforia antes do jogo contra a Holanda era grande. Mas Dunga, a Branca de Neve, o Soneca e os outros anões estragaram nossa festa…

O Jornal Futura (17 horas) das duas próximas quartas (30 de junho e 7 de julho) revela alguns dos tesouros culturais da Etiópia e do Sudão. As duas reportagens marcam o final da série “Caminhos da África”.

Na Etiópia, visitamos as igrejas de Lalibela durante a festa Fasika. A reportagem publicada na Época sobre Lalibela mostrou fotos excepcionais, mas as músicas e os cantos religiosos presentes no vídeo dão uma dimensão adicional da mística etíope. Os 11 santuários esculpidos nas rochas guardam tesouros milenares e revelam uma fé que não se altera há séculos.

O fascinante em Lalibela é que as igrejas estão vivas. Raros monumentos com oito séculos de idade ainda mantêm suas funções essenciais.
Quantos templos não se transformaram em museus; quantos palácios não viraram ruínas? Em Lalibela, não. Os rituais prosseguem inalterados e a atmosfera é intensa.


Uma procissão dá uma volta ao redor do pátio de Bet Amanuel, Casa de Emanuel. A figura da Virgem Maria lidera o cortejo, o qual segue o ritmo de um tambor e de sistros, chocalhos metálicos usados na liturgia.


No interior de Bet Mikael, Casa de Miguel, diáconos e sacerdotes acendem velas para uma vigília noturna. Uma cruz de procissão de bronze abençoa os devotos.

A reportagem que encerra a série “Caminhos da África” mostra o norte Sudão. Mesmo se o mundo excomunga o governo – algumas vezes, com razões bem concretas – decidimos conhecer as facetas que não aparecem nas manchetes negativas que contam as desgraças de Darfur. Para encontrar o lado positivo do Sudão, rumamos para o leste e o norte. Nossa vantagem: viajar com carro próprio e ter a liberdade de percorrer o interior e de ouvir as histórias das pessoas em primeira mão.

Conhecemos a hospitalidade sudanesa logo que chegamos à capital Cartum. Lá fomos convidados para um almoço de casamento e uma cerimônia de boas-vindas ao pequeno Mohamed, nascido há 15 dias. Também filmamos um espetáculo de luta livre núbia, uma tarde de contendas entre gigantes sudaneses. No norte do país, seguimos o rio Nilo e descobrimos cerca de cem pirâmides da dinastia dos faraós negros.


Nasik (ao centro, vestida de negro) e suas amigas dançam na festa samiya, ocasião que o recém-nascido recebe seu nome. O primeiro filho de Nasik, com apenas 15 dias de idade, é apresentado à comunidade e recebe o nome Mohamed.


A luta livre núbia está impregnada na alma sudanesa. O esporte já era praticado há 3.000 anos, na época dos faraós da Núbia. Cada confronto dura cinco minutos e vence aquele que derrubar primeiro seu oponente.

A face oculta de Uganda


Apesar da história recente de opressão, o país está conseguindo recuperar sua riqueza natural – que inclui uma das últimas populações de gorilas-das-montanhas

Estou cercado por todo tipo de verde. Raízes tentam agarrar meus pés. Cipós e trepadeiras se enroscam em meus braços. As plantas parecem querer impedir que eu entre em seu território. “Esse é um dos piores trechos da caminhada”, diz Godfrey Binayisa, ao ouvir meus sussurros de aflição. O guarda continua a abrir caminho com o facão, desvendando a floresta. “Só falta meia hora para chegar ao destino.” Além da luta contra a vegetação, agora tenho outro desafio: a trilha torna-se mais íngreme. Pelo altímetro, estamos a 2.200 metros de altitude, 350 metros acima do lugar de onde partimos. O caminho também está mais escorregadio. Agarro uma raiz solta, meu sapato resvala e minha calça e minhas mãos tomam um novo banho de lama. Por que enfrentar essa odisseia tropical? O nome do local explica a aventura. Estamos na Floresta Impenetrável Bwindi. Sim, o nome oficial inclui o adjetivo impenetrável. Mais: Bwindi, no idioma da tribo bakiga, significa tenebroso. É um parque nacional desde 1992, considerado Patrimônio Mundial há seis anos. Essa selva fechada e escura guarda um dos principais tesouros de Uganda: cerca de metade da população de gorilas-das-montanhas do mundo, estimada em apenas 700 indivíduos. Depois dos chimpanzés e dos bonobos, eles são nossos parentes mais próximos. E estão em estado crítico de ameaça de extinção.

Tesouros do Quênia e de Uganda durante viagem mais acelerada

Com uma bandeira do Brasil na lateral de nossa Nandi, em qualquer ponto da estrada o assunto acaba sendo Copa do Mundo. Até um guarda rodoviário – que tinha registrado 97 km/h no radar – preferiu conversar sobre a seleção brasileira e não cobrar uma suposta multa. Mas, durante esse último mês de viagem, nos demos conta que ainda estávamos muito longe da África do Sul e que precisaríamos rodar milhares de quilômetros se quiséssemos ainda ver algum jogo do Brasil ao vivo.

Nossa velocidade aumentou e os pontos de parada diminuíram. Resultado: quase impossível colocar novas histórias no blog. Como não dá para fazer o replay completo na última jornada, vamos aos Melhores Momentos.

Depois de nossa epopeia na Etiópia, ficamos duas semanas em Nairobi (capital do Quênia), trabalhando uma média de 12 horas por dia. Nosso objetivo principal – editar a segunda metade das matérias para o Canal Futura e preparar a reportagem sobre o Sudão para ÉPOCA – foi cumprido. Essa maratona (nem quando eu morava em Washington trabalhei tantas horas seguidas…) provocou uma necessidade urgente de voltar ao mato e fotografar os tesouros africanos. Para isso, escolhemos um lugar bem especial, há duas horas de Nairobi: o parque nacional Nakuru. Os 60 dólares que pagamos para visitar o parque foram muito bem aproveitados e ficamos exatamente as 24 permitidas, incluindo o entardecer e o nascer do sol.


Além de algumas dezenas de milhares de flamingos, o melhor de Nakuru foi encontrar seis rinocerontes brancos. O macho dominante estava às margens do lago quando o vimos.

Uganda recebeu-nos com grande hospitalidade. Ainda na fronteira vimos que os locais tratam os mzungus (estrangeiros) com grande carinho. O chefe de polícia – sem querer nada em troca – nos mostrou os passos a seguir e em 20 minutos eu entrava no meu país # 151. Fomos direto para Jinja, onde acampamos na base da empresa Adrift, especializada em salto bungee e em rafting. “Esse trecho do rio Nilo Branco contem dezenas de corredeiras de nível 1 a 6 e oferece um dos melhores raftings da África”, disse Gavin Fahey, um neo-zelandês que gerencia as operações de turismo de aventura. “Ao contrário de outros rios, o Nilo aqui apresenta poucos perigos. Não há rochas traiçoeiras e o máximo que acontece é você ficar embaixo d’água durante alguns segundos.”

Decidimos aceitar o desafio. Depois das recomendações de segurança, entramos no bote inflável. Logo estamos frente à corredeira Bujagali, a segunda mais difícil do trajeto, de classe 5. O instrutor explica qual deve ser a estratégia e imergimos na água branca espumosa. Todos saímos encharcados, mas o bote consegue se manter a prumo. Depois de algumas corredeiras de nível 3, intercaladas por banhos em trechos calmos do rio, temos nosso último enfrentamento. O nome da queda dá idéia de sua força: Silver Back, a alcunha do gorila macho dominante. Levados pela correnteza, o bote mergulha no Nilo borbulhante. Entre golfadas de água, percebo que Mikael já não está a bordo. Poucos segundos depois, uma onda gigantesca aparece ao meu lado e sua rajada me arremessa para fora do barco. Fico muitos segundos – e eles custam a passar – submergido, esperando apenas que a correnteza me leve a um lugar mais calmo e que não me puxe para baixo. Finalmente, consigo levantar a cabeça, abrir a boca e, ufa, respirar. Pelo menos não tenho sede: acabo de beber dois bons goles de água. Enquanto isso, Mikael, que caiu logo no início do Silver Back, passa por baixo do bote e aparece do outro lado da cascata. Para quem queria uma experiência cheia de adrenalina, o pedido foi atendido!


No dia seguinte, fotografamos outros aventureiros do rafting, os quais tiveram menos sorte do que nós. O bote inflável virou e todos caíram na corredeira Bujagali, de nível 5.

Mikael também decidiu dar um salto bungee. Fiquei em dúvida se eu também deveria pular no vazio e acabei preferindo fotografar e filmar o salto do Mikael.


Depois de um salto bungee de 44 metros de altura, Mikael aterrissa suavemente nas águas do Nilo. O tamanho da corda elástica deve ser quatro vezes menor do que a altura do mergulho.

Sem dúvida, o apogeu de nossa passagem ao Uganda foi a visita aos gorilas de montanha. É uma experiência única na vida estar frente a frente com esses primatas tão parecidos com os seres humanos. Seus olhos castanhos e sua maneira gentil encantam qualquer um. Seu tamanho impressiona – um macho adulto, o chamado Silver Back (dorso prateado), pode atingir mais de 200 quilos. Ficamos bem pertinho deles. A regra é manter um mínimo de sete metros de distância dos animais, mas em alguns momentos notei, na minha câmera, que o foco estava há apenas cinco metros. Não entro em grandes detalhes sobre os gorilas nesse blog pois uma reportagem mais detalhada será publicada brevemente, mas aqui vai uma foto…


Uma fêmea adulta come folhas de uma trepadeira. Todas as oito fêmeas do grupo Nshongi deram cria nos últimos três anos, aumentando em 30% a população. Mais de 360 gorilas de montanha vivem na Floresta Impenetrável Bwindi, em Uganda.


Existe um Sudão da paz

No país conhecido por uma guerra genocida e um movimento separatista, ainda há lugar para as tradições milenares dos faraós e de uma cultura islâmica festiva

O Sudão não costuma despertar boas referências. O conflito de Darfur, na região oeste do país, ganha espaço regular na imprensa. Os resultados das eleições de abril foram contestados. E o presidente Omar al-Bashir é maldito pelos Estados Unidos. Além disso, a metade sul, separatista, do país prepara-se para um plebiscito em 2011 que deverá dividir a nação. Isso sem contar as notícias mais antigas de que Osama Bin Laden viveu cinco anos no Sudão na década de 90 e de que os Estados Unidos bombardearam uma fábrica em Cartum, em 1998, como retaliação a dois ataques a embaixadas americanas realizados pela Al Qaeda.

>> Leia a matéria na íntegra em ÉPOCA

Viaje ao sul de Angola com o Canal Futura em 2/junho

Depois de passar quatro décadas em guerra civil, Angola abre suas portas para revelar as belezas naturais e riquezas naturais do país.

Na quinta reportagem da série “Caminhos da África”, o Jornal Futura de quarta-feira, 2 de junho, mostra um pouco da região de Lubango, a principal cidade do país.

Instigados pelos angolanos, visitamos a Fenda da Tundavala, um tremendo precipício de 1.500 metros de profundidade. Mikael fez questão de me colocar na pontinha do abismo para eu gravar a passagem sobre o local. O problema é que tivemos de refazer a gravação umas 10 vezes. E eu sem poder olhar para trás…

Futura5_Tundavala-web60 Na Fenda da Tundavala, explico como o “cachimbo” – a neblina que sobe pelas montanhas – é criado.

A reportagem também mostra Nasuka Coja, uma camponesa da região que colhe os “tortulhos”, cogumelos gigantes selvagens. Foi bom entrevistá-la em português. Embora tenha demorado um pouco para eu entender o que a palavra “tortulho” significava…

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Para ganhar a vida, Nasuka (direita) colhe e vende tortulhos, cogumelos gigantes selvagens encontrados no mato.

Após descer a Serra da Leba, chegamos ao litoral. Lá descobrimos outros tesouros de Angola – até mesmo uma roda de capoeira na praia da cidade de Namibe. Você vai gostar de saber que a qualidade de vida está melhorando e que os angolanos já não vivem mais os terríveis conflitos do passado.


Turmi é ponto de encontro para os Hamers do Vale do Omo

Você já deve ter recebido aquele PowerPoint com fotos maravilhosas de tribos africanas no Vale do Omo. As imagens das crianças, dos jovens e dos adultos são limpas; suas caras e seus corpos são decorados com uma arte simples, mas impactante. O fotógrafo Hans Sylvester completou esse belo trabalho há alguns anos e seu livro “Os povos do Omo” ganhou diversos prêmios. Outro fotógrafo de fama internacional, o brasileiro Sebastião Salgado, esteve recentemente nessas terras. Ainda não vi as imagens do Tião, mas devem ser espetaculares.

Não tenho a menor pretensão de fazer um trabalho como o de Sylvester ou o do Tião. Eles passaram semanas, meses, na região e estiveram em aldeias que mantêm pouco contato com a sociedade moderna. Mas o mercado de segunda-feira em Turmi – um de nossos destinos – serve como um bom aperitivo para conhecer um pouco sobre os Hamers, uma das tribos do Omo.

O mercado não começa cedo, como seria a lógica. Até que as pessoas que vivem ao redor de Turmi cheguem à praça principal, já são 10 horas da manhã. E o mercado só esquenta mesmo ao meio-dia, mesmo se o sol a pino bate com força. Os Hamers são pastores e coletores. Assim, os principais produtos que trazem para vender são leite, manteiga, mel e lenha. Os que cultivam tabaco trazem folhas secas. Com o dinheiro obtido, compram grãos (principalmente sorgo), café ou sal.

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O mercado acontece em duas praças contíguas no vilarejo Turmi. Qualquer sombra de árvore ou de uma casa é aproveitada.

Durante as quatro horas que ficamos no mercado, Mikael e eu procuramos algumas faces que pudessem mostrar as características dos Hamers. Uma tradição que ainda perdura na tribo é passar uma pasta vermelha no cabelo e no pescoço. Essa pasta é feita com manteiga (lembre-se, eles são pastores) e pó de pedra vermelha triturada. Deixo aqui um desafio para os leitores do Viajologia que têm boa memória. Onde, durante essa mesma viagem, encontramos um grupo étnico que utiliza um produto semelhante para passar no corpo? Coloque sua resposta aqui nos comentários.

Para facilitar a pesquisa, selecionei algumas fotos de mulheres Hamers no mercado de Turmi. Um jovem Hamer, que estuda para ser guia e fala bem inglês, confessou que pretendia se casar com uma mulher de sua mesma tribo. “As garotas são muito bonitas!”

A última foto é de um homem com o corpo pintado. Ele é um dos parentes daquele que realizará, na mesma tarde, o ritual do Pulo dos Bois. Mas essa já é outra história, para outra reportagem…

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Fonte: Rev. ÉPOCA

Autor:
Haroldo Castro
  • Haroldo Castro possui três paixões: contar estórias com fotos e crônicas, estar na natureza e viajar intensamente. Criou o conceito de Viajologia, que reconhece a viagem como uma escola dinâmica. Tem mais de 30 anos de experiência como fotógrafo, jornalista, diretor de documentários e estrategista de comunicação. Morou no Brasil, na França e nos Estados Unidos; trabalha em quatro idiomas e conhece mais de 150 países. De novembro de 2009 a julho de 2010, Haroldo e seu filho Mikael realizam uma expedição jornalística – Luzes da África – por mais de 15 países do continente. O objetivo é mostrar o lado positivo da região, para que os leitores possam melhor compreendê-la.

Um comentário:

Anônimo disse...
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