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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sobre o chiripá - Para os gauchos

- CALDRE E FIÃO, um pioneiro da literatura regionalista gaúcha, em sua obra O Corsário, usa a palavra grafada como CHILIPÁ (ele no lugar do erre) – Edit. Movimento/P. Alegre-RS/p. 158.

- Discorrendo sobre uma viagem realizada em 1514, a partir de Lisboa, em direção à América do Sul, informa EDUARDO BUENO (Náufragos, traficantes e degredados - Edit. Objetiva Ltda/RJ/1998, p. 117), que, ao chegar na Argentina, encontraram os capitães Fróis e Lisboa indígenas que (...) se cobriam com peles de leão, lince e leopardo, de cheiro extraordinariamente agradável. Tais peles (que, na verdade, eram de guanaco) os nativos a jogavam sobre o corpo nu, com o pelo para dentro, amarrando-as com cintas de um palmo de largura (eram os chiripás, que ainda fazem parte da indumentária dos gaúchos) (...).

- Na obra de JOÃO CEZIMBRA JACQUES (Assumptos do Rio Grande do Sul - Oficinas Gráficas da Escola de Engenharia/P. Alegre-RS/1912, p. 25) aparece a figura de um gaúcho montado e usando chiripá, palavra que, ali, se encontra grafada como cheripá. Na página 47, da mesma obra, a palavra está grafada como xeripá.

- (...) Sob a ditadura de Artigas iniciava-se um período que guarda certa analogia com o nosso terrorismo revolucionário de 1793. Montevidéu ver-se-ia sob o império do homem de pés descalços, dos calzoncillos, da chiripá escocesa, do poncho rasgado a recobrir tudo isso e do chapéu preso pelo barbijo que esse homem abava sobre as orelhas (...) - ALEXANDRE DUMAS - Memórias de Garibaldi - L&PM Editores/RS/1998, p. 123. - Obs.: Note-se o gênero feminino.

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