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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sobre arreios para cavalos e outros usos

- Arreos, em Espanhol - (...) montaba excelentes caballos, vestía su mejor ropa y ostentaba las prendas de plata y los arreos más ricos que tenía. (...) - LUCIO V. MANSILLA - Una excursión a los Indios Ranqueles – Círculo Criollo El Rodeo/Argentina, pág. 141.

- De contenção, de prisão ou de direção - Assim são denominados o buçal com cabresto, a cabeçada, a coleira, o bridão e traves (maneia e peia), segundo a Revista Cavalos de raça & esporte - Editora Escala Ltda/SP-SP, Ano I, nº 10, p. 6.

- De ouro – Ver. HIPUS, nº 95, p. 66.

- (...) Era difícil encontrar as espalhadas peças de meus arreios, mas por sorte tinha no bolso uma caixa de fósforo. À luz incerta da pequena chama, pude ajuntar xergas, carona, bastos, pelego, badana e sobrecincha (...) - RICARDO GÜIRALDES - Dom Segundo Sombra - L&PM Editores S.A./RS/1997, p. 30.

- Esta palavra só se usa no plural – Ver MANOELITO DE ORENELLAS - Gaúchos e Beduínos - Liv. José Olympio Editora/RJ/1948, citando LUIZ CARLOS DE MORAIS.

- (...) Foi preciso uma revolução e a independência para que os nossos campeiros tivessem seus primeiros arreios fabricados aqui. (...) – BARBOSA LESSA - República das carretas - Tchê! Editora Ltda/P. Alegre-RS/p. 21.

- Geschirr, em Alemão.

- Ìgbàyà, em Yorubá.

- JOÃO CEZIMBRA JACQUES usa o termo no plural, dizendo: Conjunto de peças com as quais se encilha o cavalo ou muar, a saber: aperos, lombilho ou serigote, carona, xerga, baixeiro ou xergão, cincha, sobrecincha, pelegos, coxonilho, badana. O apero consta das seguintes peças: boçal ou boçalete, cabresto, rabicho, peitoral ou peiteira, maneia (simples ou de trava) e rédeas com cabeçadas. – In Assumptos do Rio Grande - ERUS e Oficinas Gráficas da Escola de Engenharia/P. Alegre-RS/1912, p. 164.

- (...) Os arreios à gaúcha, muito usados nas províncias do sul, são bem conhecidos. Compõem-se de muitas peças: primeiro se deita no costado do animal o xergão, que é um suador ou acolchoado para evitar que o animal se pise; em segundo lugar a carona de baixo, que é uma grande manta; depois a xerga, pequeno cobertor de lã, sobre o qual põem a forma de ferro do selim, a que chamam lombilho; em cima desta, outra carona ou capa de sola bordada. Acocham tudo isto com a cincha, cilha muito larga, e cobrem com um pelego de carneiro colorido ou coxonilho preto. Finalmente vem a badana, pequeno couro apertado por uma sobrecincha estreita. Parece-me que a origem desses arreios se deve atribuir à introdução em Espanha e Portugal, dos usos e costumes mouriscos. Até as grandes esporas chamadas chilenas, do nome do Chile, talvez sejam mais que uma exageração das antigas esporas mouriscas, muito usadas no tempo do descobrimento e colonização do Brasil - JOSÉ DE ALENCAR - O Gaúcho - L&PM Editores S.A./RS/1999, p. 303.

- Raft ou tacîm, em Romeno.

- Ver Lei Federal nº 490, de 16/12/1897, art. 8º, § 6º.

- Ver LICURGO RAMOS DA COSTA - O Continente das Lagens (Edição FCC/Fpolis-SC/1982, vol. 1, p. 172.

– Ver
Regulamento Nacional de Dressage, da Fed. Eq. Portuguesa, art. 434, item 1.

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