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Pero Fernandes Sardinha
Dom Pedro Fernandes Sardinha, ou Pero Sardinha, (Évora, 1496 — Brasil, 1556) foi o primeiro bispo do Brasil.
Eleito bispo de São Salvador da Bahia no dia 25 de fevereiro de 1551, aos 55 anos. Foi ordenado bispo pelas mãos de Dom Fernando de Menezes Coutinho e Vasconcellos. Tomou posse no dia 22 de junho de 1552. Renunciou à função no dia 2 de junho de 1556. No dia 16 de julho de 1556 morreu devorado pelos índios caetés, após naufragar no litoral de Alagoas.
Dom Pero Fernandes Sardinha foi sucedido na Sé Primacial do Brasil por Dom Pedro Leitão (1519-1573).
Controvérsia
Não existindo um relato preciso sobre o martírio do bispo Sardinha nas mãos dos caetés, os historiadores se dividem.
Alguns deles cogitam a possibilidade de que os três sobreviventes que conseguiram escapar, teriam responsabilizado os caetés com o objetivo de utilizar a falsa acusação da morte do bispo pelas mãos destes para perseguí-los até à extinção, a fim de tomar-lhes as terras. Estes mesmos historiadores ponderam ser grande a possibilidade de terem sido os tupinambás à época habitantes da foz do Rio São Francisco os antropófagos do bispo.
Outros historiadores afirmam que a belicosidade dos caetés era notória desde sua expulsão de Olinda pelos portugueses. Argumentando que os que de lá se retiraram concentraram-se mais densamente no Cabo de Santo Agostinho ao sul, onde teriam movido incessante guerra contra os portugueses.
Dessa forma, o episódio da antropofagia do bispo segue sendo uma incógnita diante das parcas evidências e fontes apresentadas.
O da notícia abaixo, penso que ainda não foi comido. Talvez, na cadeia, já o tenham feito de passivo, como costumam fazer com os estupradores.
Ao seu turno, possivelmente antevendo que o "deglutiriam", como ao seu homônimo, tratou de "forrar as tripas" traçando uma "franguinha". Glutão!
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Condenado por estupro, pastor Sardinha diz estar feliz na cadeia
Em novembro de 2008 ele foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado por estupro e atentado violento ao pudor. Sua vítima foi uma adolescente que, com a família, frequentava os cultos da Plenitude.
A jovem gostava de um dos filhos do pastor, mas o rapaz não queria saber dela. Sardinha então disse à adolescente que tinha tido um sonho divino: ela deveria ter relações sexuais com ele para conseguir o amor do filho, e a levou para o motel várias vezes. Mas a ‘profecia’ não se realizou. O Sardinha Jr. continuou não gostando da ingênua adolescente.
No texto publicado no site, Sardinha se diz injustiçado pela justiça dos homens, mas em contrapartida, afirma, Deus lhe deu a oportunidade de levar a palavra Dele à prisão. Diz estar batizando muita gente.
“Sou muito ‘feliz’ em tudo que está acontecendo e sei que vou até o fim!’
Está à venda no site um CD onde Sardinha relata o que tem feito em nome de Deus nos seus 300 dias de ‘cárcere’.
PAULOPES WEBLOG
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