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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Novamente a metadona e outra vez os ingleses

Esta é a segunda notícia que, em pouco tempo, a imprensa inglesa traz até nós, envolvendo o uso de metadona por pais que querem livrar-se do choro dos bebês. Parece que algumas mães inglesas não possuem muita vocação para o sacrifício inerente à criação dos seus rebentos. Dopam-nos como meio de adquirir sossego. Isto é muito triste e a sociedade inglesa poderá pagar um preço muito caro por tal prática.

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Casal é condenado por usar substituto de heroína para acalmar bebê

Holly morreu por complicações de uma forma rara de catapora

A Justiça britânica condenou à prisão um casal que administrou metadona, um opioide com efeito semelhante ao da heroína, ao seu bebê por cerca de seis meses.

Bonny Richards, 28, e seu parceiro, John Davies, 32, aplicavam a droga na criança para acalmá-la, segundo mostraram exames hospitalares feitos após o falecimento da menina por uma forma rara e letal de catapora.

Holly Agius morreu aos 14 meses em um hospital de Broadwell, no condado de Gloucestershire, no sudoeste da Inglaterra, em janeiro do ano passado.

Segundo o promotor, Richard Smith, o casal não tinha intenção de "fazer mal ou machucar" Holly.

Mas, sustentou, a administração da droga foi "uma tentativa arriscada e equivocada de tranquilizá-la ou acalmá-la quando ela estava irrequieta, irritada ou aparentemente doente".

Smith disse que o casal, que é viciado em heroína, esfregou metadona na gengiva do bebê para reduzir o sofrimento de Holly durante o crescimento de sua dentição.

Poucos dias antes de morrer, quando as dores pela catapora davam mostras de piorar, o casal injetou mais substância para acalmá-la, afirmou o promotor.

Holly foi admitida no hospital já sem vida no dia 12 de janeiro de 2009. Entretanto, exames posteriores mostraram que ela não morreu pela administração da droga, e sim por uma pneumonia causada por uma forma poderosa e letal de catapora.

Segundo polícia, casal mentiu durante interrogatório

Segundo a polícia, Bonny e John negaram, ao longo de toda a investigação, ter conhecimento de como a metadona entrou no sistema da criança.

Ambos foram condenados a 15 meses de prisão por crueldade com a menina.

"Como usuários de heroína em recuperação, vocês deveriam saber dos potenciais perigos da metadona", afirmou o juiz, ao ditar a sentença.

"Vocês fecharam os olhos para os possíveis efeitos negativos de administrar metadona. Foi uma extrema falta de cuidado."

Fonte: BBC Brasil

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