O absoluto não é Deus e sim o Povo .
Ao Povo tu servirás, onde quer que vás, de todo o teu coração, de todo o teu espírito...Ao Povo pedirás perdão, se cometeste alguma falta contra ele. Se lesaste os interesses do Povo, ao Povo tu restituirás.
(Mandamentos de Angkor – Camboja)
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Será um grito uníssono do tipo "o povo unido, jamais será vencido"?
De se aduzir que privilégios, em sede de administração pública, são vedados pelo art. 37, da Constituição Federal e tanto faz que o agente discriminador ou omisso seja a União os entes federativos ou os Municípios. A Carta Cidadã vale para todos os gestores públicos.
Chega de privilégios neste país: os bancos, as igrejas, as elites políticas, a imprensa conservadora, hierarcas do Judiciário, do Ministério Público, da Advocacia, os exercentes da Medicina e d'outras profissões/funções/atividades que se destacam (inclusive o empresariado da construção civil) não podem ser tratados com toda consideração e tolerância, enquanto os comuns, o povo, a "raia miúda", como alguns costumam dizer pejorativamente, é punida, invariavelmente, com os rigores da lei.
Ou estaremos vivendo uma ditadura semelhante à implantada pelo Getúlio, que costumava dizer: "Aos amigos a lei, aos inimigos os rigores da lei".
Os tempos são outros e o povo precisa ser respeitado como um todo.
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Reconstrução do Bar do Chico
Parte do artigo de Elaine Tavares da Rádio Campeche:
"O que aconteceu nesta sexta-feira no Campeche não é nada de novo. É o estado e a justiça, instrumentos de uma classe, usando seu poder sobre quem lhes incomoda. A prefeitura, incomodada com os entraves ao plano diretor que o Campeche sempre põe, quis dar uma lição às gentes. Um cala a boca. Não vai conseguir. O povo do Campeche quer seu espaço de volta e vai reerguê-lo com as próprias mãos, a menos que cada casa, cada hotel, cada condomínio, cada espaço privado seja também demolido. Se não for assim, o Bar do Chico vai viver outra vez. Ah, vai… E o primeiro momento de reconstrução acontece neste sábado, dia 24, a partir das três horas da tarde. O Campeche está convidando toda a cidade para vir ajudar. Aqui não vai acontecer como no poema, no qual eles vem, pisam o nosso jardim e ninguém diz nada. Aqui, quando alguém pisa no jardim do vizinho, as gentes se levantam. Hoje pisaram no jardim do Campeche. Pois vão conhecer a força do povo!"
Elaine Tavares, jornalista (www.radiocampeche.com.br)
Artigo completo aqui. Na fonte.
Postado por Sergio Rubim às 12:27
Fonte: Cangablog
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A matéria fez-me lembrar alguns poetas e escritos:
IGNORABIMUS Tobias Barreto, 1880 | ||
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