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quarta-feira, 21 de julho de 2010

ESPRONCEDA

José de Espronceda y Delgado
(1808 - 1842)
Escritor, poeta e revolucionário espanhol nascido nas proximidades de Almendralejo e de Villafranca de los Barros, Badajoz, considerado o maior representante do lirismo romântico em seu país. Filho de camponeses envolvidos na Guerra pela Independência, sua família mudou-se para Madrid (120) em busca de melhoras financeiras. Foi educado no Colegio de San Mateo, dirigido por Alberto Lista, ideólogo liberal, e em sua época funda junto a seus colegas a Academia del Mirto, onde divulgou seus primeiros trabalhos poéticos. Com 14 anos fundou uma sociedade secreta, Los Numantinos, denunciada como revolucionária, o que o fez refugiar-se por cinco anos no convento franciscano de Guadalajara. Voltou à Europa (1826), esteve em Portugal, na Inglaterra e, em Paris (1830), participou da revolução que depôs Carlos X e retornou à Espanha (1833), após a morte de Fernando VII. Membro fundador do Partido Republicano, foi preso várias vezes por atividades revolucionárias. Escreveu no cárcere o romance histórico Sancho Saldaña o El castellano de Cuéllar (1834). Em liberdade foi nomeado secretário da delegação enviada a Haia (1840) e elegeu-se deputado por Almería.(1842), porém não chegou a cumprir seu mandato, morrendo prematuramente em Madri. Tornaram-se muito populares obras como El estudiante de Salamanca (1839), El diablo mundo (1840) e Poesías (1840). Também escreveu três peças de teatro: Ni el tío ni el sobrino (1834), Amor venga sus agravios (1838) e a póstuma Blanca de Borbón (1870).

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VI NO GRANMA (Cuba) AINDA, UMA REFERÊNCIA A UM FAMOSO POEMA DO AUTOR ACIMA BIOGRAFADO: Canção do Pirata.

Primeiro os versos em espanhol:

La Canción Del Pirata (II)

A la voz de barco viene
Es de ver como bira y se previene
A todo trapo escapar
Que yo soy el rey del mar

Y mi furia has de temer
En las presas yo divido
Lo cogido por igual
Solo quiero por riqueza
La belleza sin rival

Sentenciado estoy a muerte
Yo me rio, no me abandoné a la suerte
Y al mismo que me condena
Colgaré de alguna antena

Quizá de su propio navío
Y si caigo ¿qué es la vida?
Por perdida ya la dí
Cuando el yugo del esclavo
Como un bravo sacudí

Son mi música mejor
Aquilones el estrépito y temblor
De los cables sacudidos
Del negro mar los bramidos

Y el rugir de mis cañones
Y del trueno al son violento
Y del viento al rebramar
Yo me duermo sosegado
Arrullado por el mar

Que es mi barco mi tesoro
Que es mi dios mi libertad
Mi ley la fuerza y el viento
Mi única patria la mar

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A Canção do Pirata (II)

A vóz de um navio vem
Da pra ver como vira e se previne
A toda velocidade escapar
Que eu sou o rei do mar

E minha furia tens de temer
Nas presas eu divido
O roubado por igual
Só quero por riqueza
A Beleza sem rival

Sentenciado estou a morte
Eu rio, não me abandonei a sorte
E ao mesmo que me condera
Pendurarei em algum mastro

Quem sabe em seu próprio navio
E se caio, Oque é a vida?
Por perdida ja a dei
Quando o jugo do escravo
Com valentia abalei

É minha musica preferida
Vendavais o estrépido e temblor
Dos cabos sacudidos
Do negro mar os rugidos

E o rugir dos meus canhões
E do troar ao som violento
E do vento a ressoar
Eu durmo sossegado
Embalado pelo mar

Que é meu barco, meu tesouro
Que é meu deus, minha liberdade
Minha lei, a força e o vento
Minha unica patria o mar

(tradução do http://letras.terra.com.br)

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Note o leitor que não escrevia deus com maiúscula.


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