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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Carro magnético

Tecnologias verdes

Carro magnético ajudaria futuro chinês

Pensando em aliar crescimento econômico com sustentabilidade, designer cria carro magnético para educar a população chinesa na era dos veículos elétricos

Paula Rothman,
07/07/2010 | 09:48

Reprodução
Carro magnético ajudaria futuro chinês
O Glidex 2020 é um carro elétrico que funcionaria com magnetismo em algumas rodovias

São Paulo - Com mais de 1,3 bilhões de habitantes e uma economia em expansão, a China passa por um crescimento no consumo de todo tipo de produtos - e carros não ficam de fora dessa lista. Estima-se que, anualmente, três milhões de novos motoristas surjam no país - e foi pensando nesse grande mercado que Rui Guo criou o projeto Glidex 2020: um carro magnético e interativo que desperte o interesse das pessoas em veículos elétricos.

A ideia é que o Glidex tenha um preço simbólico para o usuário final e seja custeado pelo governo, montadoras e patrocinadores. Ele serviria como um teste, uma plataforma de aprendizado por algumas semanas que os motoristas usariam em estradas embutidas com aceleradores magnéticos. Além disso, ele possui baterias que lhe dão autonomia, como um carro elétrico convencional.

"Quando criei este projeto, duas coisas chamaram a minha atenção", explica Guo, que nasceu na China, na província de Henan, e começou a estudar design no Departamento de Engenharia Automotiva da Universidade Tsinghua, em Pequim. "Primeiro, foi a recessão global de 2008 para 2009, o que me fez repensar a indústria automotiva do futuro. Segundo, foi o contraste que senti entre a Europa e a China, em termos de desenvolvimento e sacrifícios ambientais.

"Eu percebi que a China não poderia suportar passar pelo mesmo processo de desenvolvimento econômico pelo qual passou o ocidente. Aí me tornei mais focado em projetar um design verde e soluções factíveis", diz ele, que, aos 23 anos, é o primeiro chinês a freqüentar a área de design de veículos do Royal College of Art, no Reino Unido.

Foi durante suas pesquisas que ele se deparou com o alarmante número citado acima – três milhões de novos motoristas ao ano – e se deu conta de que uma sociedade tão grande não conseguiria se sustentar se fosse baseada em petróleo. Mas as mudanças que ele julgou necessárias teriam que começar pela educação da população.

Fonte: EXAME


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