03 de julho de 2010 • 09h49 • atualizado às 10h54
Paquistão, protesto, atentados, templo (619 e capas)
Foto: AP
Milhares de pessoas protestaram neste sábado em diferentes pontos do Paquistão contra o múltiplo atentado ao santuário sufi ocorrido na quinta-feira na cidade de Lahore, pelo qual as autoridades detiveram vários suspeitos.
Da mesma forma que sexta-feira, muitos comércios fecharam hoje suas portas em um dia declarado de luto em Lahore, onde dezenas de manifestantes violentos armados com tacos de críquete destruíram carros e propriedades e acusaram o Governo de inação, segundo informaram os meios paquistaneses.
O primeiro-ministro do Paquistão, Yousef Raza Guilani, acompanhado de outros membros de seu Gabinete, visitou hoje o complexo religioso de Data Darbar, onde ocorreu o atentado, e defendeu por continuar lutando contra o terrorismo. "A nação inteira tem de levantar-se contra o terrorismo. Os insurgentes estão fugindo em direção às áreas urbanizadas após ter sido derrotados (pelo Exército) nas áreas tribais fronteiriças com o Afeganistão", ressaltou Guilani, segundo a tradução de suas palavras oferecida pelo canal privado "Express TV".
Pelo menos 44 fiéis perderam a vida e mais de cem ficaram feridos no duplo atentado suicida contra o templo de Data Darbar, considerado o santuário mais popular no Paquistão do sufismo, uma corrente mística e moderada do Islamismo. Nenhuma organização extremista assumiu a autoria do ataque, embora os especialistas acreditem que tenha sido obra de algum grupo ortodoxo sunita.
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